Terça-feira, 20 de Maio de 2025
icon-weather
instagram.png facebook.png twitter.png whatsapp.png
Terça-feira, 20 de Maio de 2025
icon-weather
Midia Jur
af7830227a0edd7a60dad3a4db0324ab_2.png

AGRONEGÓCIOS Quarta-feira, 14 de Maio de 2014, 08:32 - A | A

14 de Maio de 2014, 08h:32 - A | A

AGRONEGÓCIOS / BLOQUEIO DE CONTAS

Éder critica magistrada e diz que decisão é “esdrúxula”

Críticas vieram após juíza determinar bloqueio das contas do Mixto para pagar dívidas trabalhistas

LAICE SOUZA
DA REDAÇÃO



O presidente do Mixto Esporte Clube, Éder Moraes, afirmou que a decisão da juíza Laiz Alcântara, do Núcleo de Conciliação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MT), que determinou o bloqueio das contas do clube e da empresa M.S. Produções Artísticas, do empresário Mário Zeferino, no valor de R$ 1,1 milhão, foi “incabível e não vai gerar nenhum efeito prático”.

“A decisão da juíza eu respeito em nome do Judiciário de Mato Grosso, mas ela é esdrúxula”, disse.

Os bloqueios foram determinados após prestação de contas do empresário a Justiça Trabalhistas sobre os gastos e a renda do jogo entre Mixto e a equipe paulista Santos Futebol Clube, realizada no dia dois de abril.

A renda deveria ser toda revertida para o pagamento de dívidas trabalhistas, conforme decisão judicial, mas o valor foi utilizado, cerca de R$ 400 mil para o pagamento dos salários de fevereiro e março da equipe do Mixto, além de fornecedores.

“A decisão da juíza é uma forma de pressão que não cabe mais em pleno século 21. E a gestão do clube como fica? Qualquer um em sã consciência não iria direcionar o recurso e dar o calote em mais de 500 fornecedores e não pagar o salário dos jogadores. A própria Justiça do Trabalho fala que pagar salário é prioridade e nós fizemos isso. Pagamos duas folhas a de fevereiro e a de março e efetuamos o pagamento de fornecedores que estavam executando o Mixto”, disse.

O presidente do clube destacou que as dívidas que são objetos da disputa judicial foram adquiridas em gestões passadas e ele "não pode penalizar os atuais funcionários do clube e atrasar os salários de quem está trabalhando e deixar crescer ainda mais os débitos trabalhistas".

“Não sou Deus e nem salvador da pátria. Não vou resolver tudo. O que foi possível entregar a Justiça nós entregamos. A prestação de contas foi feita. Agora a decisão está sendo analisada pelo setor jurídico da empresa, que é composto por quatro advogados, que verificam detalhe por detalhe do que foi decidido pela juíza ”, explicou.

Ameaça velada

Segundo Eder Moraes, a decisão seria uma espécie de “ameaça velada”.

“Não vão conseguir fechar as portas do clube. Nós não vamos deixar. Comigo esse tipo de pressão não funciona. E essa decisão é arbitrária na sua integralidade”, ressaltou.

Ainda segundo o dirigente, ele não descarta fazer uma representação contra a magistrada. “Se o jurídico entender que cabe uma representação eu vou fazer. Esse tipo de atitude não me assusta”, frisou.

Entenda o caso

Em março deste ano, antes da partida entre Mixto e Santos, foi determinado que todo o valor arrecadado com o jogo entre Mixto e Santos fosse depositado em conta judicial para o pagamento de dívidas trabalhistas. O acordo foi firmado pela Justiça com o empresário Mário Zeferino, que foi o gestor do jogo.

Na época, a Justiça entendeu ser melhor não sequestrar a bilheteria, porque muitas empresas que haviam sido contratadas para realização do jogo poderiam ser prejudicadas. Sendo assim, todo o valor que seria devido ao Mixto deveria ser remetido à Justiça para o pagamento das execuções que estão em andamento.

De acordo com um levantamento preliminar da Justiça as dívidas trabalhistas com os juros seriam de quase R$ 1 milhão.

Após a prestação de contas feita pelo empresário, da verba gasta e arrecadada com o jogo, a Justiça entendeu que o valor foi insuficiente e houve descumprimento de decisão, ao empresário ter repassado R$409.283,91 ao Mixto.

Na decisão da juíza Laiz Alcântara, do Núcleo de Conciliação do Tribunal do Trabalho, que determinou o bloqueio das contas, do Mixto o valor que dever ser retirada da conta é de R$ 631.381,28. Já com relação à empresa, o valor devido é de R$ 535.560,16.

Veja o que já foi publicado sobre o caso

Juíza bloqueia contas do Mixto e de empresário de MT


Empresário tem até sexta para prestar contas de jogo

Justiça tenta “sequestrar” bilheteria de jogo na Arena

Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .

Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.


Comente esta notícia

Empresários receberam dinheiro de familiares cientes que a empresa iria fechar
#GERAL
GOLPE DA FORMATURA
Empresários receberam dinheiro de familiares cientes que a empresa iria fechar
Polícia Federal publica edital com mil vagas e salários de até R$ 26,8 mil
#GERAL
CONCURSO PÚBLICO
Polícia Federal publica edital com mil vagas e salários de até R$ 26,8 mil
Força-tarefa irá apurar possíveis irregularidades em créditos consignados aos servidores estaduais
#GERAL
INVESTIGAÇÃO EM ANDAMENTO
Força-tarefa irá apurar possíveis irregularidades em créditos consignados aos servidores estaduais
Estado convoca mais 57 agentes para o Socioeducativo
#GERAL
SERVIÇO PÚBLICO
Estado convoca mais 57 agentes para o Socioeducativo
Um morre e outro fica ferido após carro capotar em rodovia
#GERAL
FATALIDADE
Um morre e outro fica ferido após carro capotar em rodovia
Incêndio destroi quarto de residência em MT
#GERAL
AÇÃO CONJUNTA
Incêndio destroi quarto de residência em MT
Confira Também Nesta Seção: