LAICE SOUZA
DA REDAÇÃO
À pedido da desembargadora Maria Berenice Carvalho Castro Souza, do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT-MT), o prazo para conclusão do julgamento do processo administrativo disciplinar, que investiga a conduta do juiz Luiz Aparecido Torres, foi prorrogado por mais 30 dias.
O prazo deverá ser contado a partir do dia 21 de março, com a finalização no dia 20 de abril.
O juiz, que está afastado pelo Pleno do TRT de suas funções, desde agosto do ano passado, é acusado de liberação indevida de alvará judicial a um corretor de imóveis, além de ocorrência de apropriação indébita de valores e enriquecimento ilícito.
Investigação da Corregedoria do TRT apontou que ele teria recebido o valor de R$ 185 mil, da liberação do alvará para a aquisição de apartamentos em Cuiabá.
O alvará expedido se refere a um processo que envolve a empresa Minério Salomão Ltda., de propriedade da filha do empresário Valdinei de Souza, um dos sócios do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB).
As acusações contra o magistrado são referentes ao período em que ele era juiz do Núcleo de Conciliação do Tribunal.
O PAD contra o juiz tramita em segredo de justiça.
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