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VARIEDADES Quarta-feira, 08 de Outubro de 2014, 15:16 - A | A

08 de Outubro de 2014, 15h:16 - A | A

VARIEDADES / DEPOIMENTO

Eder entrega suposto esquema e cita Silval Barbosa

Ex-secretário de Fazenda diz que construtoras devolviam 50% dos valores pagos pelo governo

DO MIDIANEWS



Um dos alvos da Polícia Federal, na Operação Ararath, o ex-secretário de Estado Eder Moraes entregou um suposto esquema de lavagem de dinheiro, usado pelo governo Silval Barbosa, para pagar propina e dívidas de campanha por meio de construtoras, bancos e agiotas.

A revelação foi feita pelo Blog do Antero, com base em depoimentos dados por Eder ao Ministério Público Estadual (MPE).

"Eu dei todo o requinte legal para isso. Então, eu era sempre procurado pelo grupo. Pelo grupo, que eu digo, era o (procurador) João Virgílio, o governador Silval Barbosa, o (ex-secretário da Sinfra) Vilceu Marchetti, o (ex-secretário da SAD) Geraldo De Vitto; o secretário de Planejamento"

No depoimento, a qual o blog teve acesso, Eder confirmou que fazia o papel de articulador do esquema. E dava “o requinte, a carenagem legal para fazer o desembolso.

“Eu fiz para a Encomind (pagamento) próximo de R$ 22 milhões. Eu dei a carenagem legal para fazer esse desembolso... Não estou aqui me defendendo. Eu estou disposto a falar exatamente o que é", disse

"Eu dei todo o requinte legal para isso. Então, eu era sempre procurado pelo grupo. Pelo grupo, que eu digo, era o (procurador) João Virgílio, o governador Silval Barbosa, o (ex-secretário da Sinfra) Vilceu Marchetti, o (ex-secretário da SAD) Geraldo De Vitto; o secretário de Planejamento. Em todas as situações tem que ter a Secretaria de Planejamento na disponibilidade do Orçamento”, disse.

O ex-secretário, e homem forte das gestões de Blairo Maggi e Silval Barbosa, disse também que a Auditoria Geral do Estado "concordou" com todos os pagametnos.

E que foi criada uma "ciranda" financeira, junto a factorings, para parte do dinheiro retornar aos agentes políticos.

"A Auditoira Geral do Estado, no mínimo, ela teve que olhar todos esses números para ser pago. Não há um processo que nós fizemos pagamento que a Auditoria não tenha concordado, ou que ela tenha homologado cálculo vindo lá da Sinfra", disse.

"Agora, que tinha o retorno tinha... Isso é óbvio, basta observar as liquidações das operações do Bic Bando e a ciranda que foi criada nas factorings", afirmou Eder.

50% de volta

"Esse número (50% de volta do dinheiro) era muito 'puxado' porque a procuradoria também queria um pedaço, em torno de 10%. E tudo aquilo pra poder aprovar parecer. Foi o que eu ouvi do Rodolfo Campos (Construtora Encomind)"


Eder disse ainda que, de todo o dinheiro que era repassado para as construtoras, 50% deveria retornar para o grupo político de Silval.

O ex-secretário de Fazenda afirmou que as construtoras "reclamavam muito" sobre o valor a ser devolvido.

“Esse número era muito 'puxado' porque a procuradoria também queria um pedaço, em torno de 10%. E tudo aquilo pra poder aprovar parecer. Foi o que eu ouvi do Rodolfo Campos (Construtora Encomind)”, disse Eder no depoimento.

O depoimento, de 38 páginas, traz ainda detalhes de venda de área pública no Centro Político Administrativo, em que integrante da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa estaria envolvido.

Recentemente, o ex-secretário de Fazenda entrou com um pedido de reconsideração no MPE, na tentativa de anular o depoimento dado aos promotores de Justiça Roberto Turin e Ana Cristina Bardusco.

Veja trecho do depoimento de Eder ao MPE:

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