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VARIEDADES Quarta-feira, 04 de Junho de 2014, 17:45 - A | A

04 de Junho de 2014, 17h:45 - A | A

VARIEDADES / BRIGA JURÍDICA

Ong pede afastamento de Paulo Prado do Ministério Público

Procurador-geral de Justiça diz que requerimento é “aberração jurídica” e não tem nenhum amparo legal

LUCAS RODRIGUES
DA REDAÇÃO



A Organização Não-Governamental de Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania (Ong Moral) entrou com um requerimento pedindo o afastamento do Procurador-geral de Justiça do Ministério Público Estadual (MPE), Paulo Prado, pelo fato dele ter sido alvo de investigação da Polícia Federal na Operação Ararath, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro nacional que operaria no Estado.

De acordo com o requerimento, o fato do procurador continuar no cargo com as investigações em curso “fragiliza a imagem da instituição pois não há como o MP ostentar sua função de defesa da ordem jurídica, notadamente de princípios como o da moralidade e da legalidade tendo a frente o senhor Paulo Prado que é uma pessoa suspeita de prática criminosa”.

Paulo Prado, classificou de “requerimento oportunista e sem qualquer amparo jurídico” o pedido protocolado na tarde desta quarta-feira (4), na sede da procuradoria, que objetiva afastá-lo do cargo.

Ele disse que, ao contrário do que acusam os membros da entidade que pede seu afastamento, ele “não está sendo investigado ou indiciado”.

“Eu desafio a Ong Moral a apresentar a certidão que comprove que estou sendo indiciado. Esse pedido carece de qualquer amparo jurídico. É uma verdadeira aberração jurídica”, ressaltou ele.

Suposto envolvimento

Juntamente com o promotor de Justiça Marcos Regenold, que pediu afastamento para não atrapalhar as investigações, Paulo Prado é citado no inquérito.

De acordo com os autos, o procurador teria sido conivente com as manobras do ex-secretário de Estado Éder Moraes - um dos principais articuladores do suposto esquema – para “direcionar” o foco das investigações.

Para isso, Éder teria utilizado o promotor Marcos Regenold, que atua no Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), no intuito de conseguir contato com autoridades da Polícia Federal (veja AQUI).

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