DO MIDIANEWS
A delação foi articulada pelos promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), entre eles seu coordenador, Marco Aurélio de Castro.
Segundo apurou a reportagem, ele teria dito, na delação, que a ex-primeira-dama de Mato Grosso, Roseli Barbosa, ficava com 40% do lucro obtido por meio dos contratos de prestação de serviços. Ela foi presa na tarde desta quinta-feira (20), em São Paulo, por agentes do Gaeco.
O dinheiro era repassado à ex-primeira-dama por meio de Rodrigo de Marchi, financeiro da Setas e então assessor especial de Roseli. Ele também foi preso nesta quinta.
O ex-assessor da Setas, Rodrigo de Marchi: segundo delator, ele passava o dinheiro para Roseli |
Na delação, o empresário negou ter exercido o papel de "chefe do grupo" - e que os serviços contratados eram realizados por suas empresas.
Distribuição dos lucros
Paulo Lemes disse, também, que além dos 40% da Roseli, outros 24% eram distribuídos ao próprio Rodrigo de Marchi e a Nilson da Costa e Faria. Este último foi quem apresentou Paulo Lemes a Roseli.
A parte que ficaria com o empresário era de 36% do lucro líquido.
No acordo de delação, o empresário se comprometeu a devolver todo o dinheiro que obteve por meio das prestações de serviços - pouco menos de R$ 1 milhão.
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