THAIZA ASSUNÇÃO
DO MIDIANEWS
O ex-assessor da ex-primeira-dama Roseli Barbosa, Rodrigo de Marchi, foi preso na manhã desta quinta-feira (26), em Cuiabá, por agentes do Grupo de Ação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
A prisão atendeu uma decisão da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que negou o mérito do habeas corpus impetrado pela defesa de Marchi. A decisão foi proferida, por maioria, na tarde desta quarta-feira (25).
O ex-assessor foi preso na sua residência e encaminhado para o Centro de Custódia de Cuiabá, localizado no bairro Bela Vista, onde também estão presos o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), o ex-deputado estadual José Geraldo Riva (sem partido) e os ex-secretários de Estado Marcel De Cursi (Fazenda) e Pedro Nadaf (Casa Civil).
Rodrigo de Marchi é réu em ação penal que o acusa de integrar uma organização criminosa que teria operado na Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) e desviado R$ 2,8 milhões, entre 2011 e 2014, época em que Roseli comandava a pasta.
Ele foi preso no dia 20 de agosto, durante a Operação Arqueiro, mas foi solto no dia 25 daquele mês, de forma liminar (provisória), por decisão do desembargador Orlando Perri, que substituiu a prisão por cinco medidas cautelares.
A denúncia
Conforme a denúncia do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), Rodrigo de Marchi receberia 12% de boa parte dos valores desviados por meio de convênios fraudados na Setas, embolsando pelo menos R$ 180 mil.
Ainda segundo o Gaeco, ele também era responsável por intermediar as negociações e entregar a parte de Roseli Barbosa diretamente à mesma, que exigiria 40% do dinheiro desviado.
Leia mais sobre o assunto:
TJ nega habeas corpus e ex-assessor de Roseli voltará à prisão
TJ decidirá se mantém soltura de ex-assessor de Roseli
Decisão do TJ coloca em liberdade ex-assessor de Roseli
Gaeco detalha estrutura do esquema que operou na Setas
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.