ALLAN PEREIRA
DA REDAÇÃO
“O Maurício é uma pessoa que merece todo nosso respeito, assim como todos nós, advogados e advogadas, mas só entusiasmo não nos basta, a boca de urna precisa acabar, e tem que ser nessa eleição”.
A fala é do pré-candidato à presidência da Ordem dos Advogados de Mato Grosso (OAB/MT), Pio da Silva, que criticou a resposta dada por Maurício Aude, presidente da entidade, sobre o requerimento recebido para que candidatos sejam transparentes nas campanhas.
O protocolo, requerido por Pio da Silva junto ao órgão em 16 de julho, objetivava a prestação de contas dos candidatos no decorrer da campanha, o fim da boca de urna, a implantação de urnas em salas do
"Se eu que fui candidato na eleição passada sou tratado assim, imagina como é tratado o jovem advogado e o advogado militante?"
Em resposta, Maurício Aude afirmou que a atual diretoria é entusiasta "do fim da 'boca de urna' em dia de eleições, bem assim de inúmeras outras providências salutares ao bom andamento das eleições da OAB-MT, sendo certo que proporemos medidas inovadoras aos futuros candidatos"!.
Para Pio da Silva, a resposta de Maurício Aude foi evasiva ao responder que traria "providências salutares", mas sem explicar quais providências seriam essas, tampouco quando seriam colocadas em prática.
O pré-candidato avaliou que é necessário muito mais que entusiasmo, é preciso fazer "um chamado à classe".
“É uma providência fácil de resolver, basta querer organizar melhor para que o advogado se sinta respeitado no dia da eleição, tem muita gente que nem comparece para votar por conta da bagunça que deixaram virar a votação”, disse ele.
A conduta de Maurício Aude ao responder o requerimento também foi criticada por Pio da Silva, que pediu mais respeito à classe de advogados.
"Se eu que fui candidato na eleição passada sou tratado assim, imagina como é tratado o jovem advogado e o advogado militante? O meu grupo não ficou satisfeito. Por isso estamos mobilizando a advocacia para que a mudanças aconteçam, e tem que ser a partir da própria forma de se fazer eleição”.
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