DA REDAÇÃO
Uma das mais importantes datas para o comércio pode ajudar no crescimento das vendas até o fim de novembro no estado, inclusive, com a possibilidade de injetar o montante de R$ 700 milhões na economia mato-grossense. A estimativa é do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio (IPF-MT), conforme a pesquisa sobre a “Intenção de compras para a Black Friday 2022”, divulgada nesta sexta-feira (11).
Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, a Black Friday tem se tornado cada vez mais relevante para o comércio.
“Os comerciantes entenderam o real sentido da data, concedendo grandes descontos para o consumidor, o que contribui para o aquecimento da economia diante da expressiva movimentação de renda”, afirma.
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O levantamento, realizado com 258 entrevistados entre o período de 11 de outubro a 10 de novembro, contemplou as cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Cáceres e outras 26 cidades do estado. Nele, é possível observar que 52% pretendem realizar compras neste período, com uma média de gasto de R$ 384,89.
Segundo o IPF-MT, a injeção do dinheiro deve atingir diversos setores do comércio e serviços. Outro fator relevante observado na pesquisa é que 44% dos entrevistados pretendem gastar mais neste ano.
De acordo com a pesquisa, a maioria realizará compras de roupas e/ou acessórios para presentear (21%), seguido de perfumes e/ou cosméticos (16%). Para os itens de tecnologia e comunicação a pretensão de compra, entre os que irão aproveitar a data, chega a 13% dos produtos, além de itens de uso doméstico que serão alvo de 37% do consumo.
“Neste ano, a Black Friday foi impulsionada pelos gastos com a Copa do Mundo, o que aumentou não somente a pretensão de compra, como a média de gastos, mas além disso, o planejamento das compras contribui para que as famílias aumentem as chances de consumo no período”, destaca Wenceslau Júnior.
Com relação à forma de pagamento, a facilidade de acesso ao crédito possibilitará que 62% dos respondentes pretendem realizar o pagamento com cartão de crédito. O pagamento à vista, com o uso do cartão de débito, será feito por 14% dos entrevistados e o dinheiro e Pix correspondendo por 6% cada.
Para os que não irão comprar, 55% acreditam não ser vantajoso realizar compras na data e 44% disseram que não consumirão por condições financeiras, apenas 1% declarou não ter disponibilidade de tempo.
O presidente da Fecomércio no estado conclui, ainda, que a data “fortalece o crescimento de diversos setores e melhora as expectativas de consumo no fim do ano, além de projetar um bom cenário para 2023”.
(Com assessoria)
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