DA ASSESSORIA
A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, desculpou-se em nota pela declaração dada em entrevista de que "os ministros não são autistas". A declaração causou revolta em pais de crianças com esta condição.
Cármen Lúcia classificou de “justas e motivadas” as manifestações pelo uso indevido do termo e completou: “Peço desculpas por isso e esclareço, ainda uma vez, que jamais tive qualquer intenção de ofender ou de manifestar discriminação, no meu caso impossível, como disse, pela experiência familiar.”
- Veja a nota na íntegra.
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Nota de esclarecimento
Em entrevista concedida há alguns dias, fiz uso –sem qualquer motivação de ofensa ou desqualificação– a condição autista. Recebi manifestações – justas e motivadas– de que o uso era indevido e poderia ser interpretado como ofensivo.
Vivo o cuidado com uma linda e querida pessoa em família que tem essa qualidade, pelo que jamais poderia me passar ser assim interpretada.
Diante da repercussão, sei agora que não poderia ter feito uso da palavra, pois poderia ensejar má interpretação.
Peço desculpas por isso e esclareço, ainda uma vez, que jamais tive qualquer intenção de ofender ou de manifestar discriminação, no meu caso impossível, como disse, pela experiência familiar.
CÁRMEN LÚCIA ANTUNES ROCHA
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