DA REDAÇÃO
A defesa do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, protocolou nesta quinta-feira (13) no Supremo Tribunal Federal uma perícia complementar atestando tecnicamente que ele não apagou mensagens de seu celular, após a deflagração da Operação Malebolge, em 2017.
O documento, assinado por quatro peritos do Instituto Brasileiro de Peritos, aponta que Maggi não tinha instalado em seus dispositivos a ferramenta conhecida como “WhatsApp Web Desktop”, única forma de apagar mensagens remotamente.
Ou seja, as mensagens foram apagadas depois da apreensão do aparelho, já em posse da Polícia Federal.
Segundo o advogado Fábio Galindo, o fato é gravíssimo e merece imediata apuração, pois o caso revela possível "erro de procedimentos ou prova forjada".
“Acredito que a Procuradoria-Geral da República (...) vai instaurar a competente investigação e apurar a autoria e circunstâncias desse gravíssimo fato. Um fato dessa natureza inegavelmente coloca em xeque a investigação, sendo fundamental que se esclareça rapidamente o ocorrido”, afirmou o advogado.
Desde o princípio, o ministro rechaçou a acusação, tendo disponibilizado seu aparelho e todas as senhas às autoridades competentes.
“A Perícia mostra o que sempre declarei. Agora espero que a Justiça tome as devidas providências, apure e responsabilize a quem for pela falsa acusação que me foi imputada”, disse o ministro.
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