LUCAS RODRIGUES
DA REDAÇÃO
Uma decisão do ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), redigida de maneira equivocada, causou confusão no andamento da execução penal do ex-deputado federal mato-grossense Pedro Henry Neto (PP).
Na decisão, datada do dia 19 de dezembro de 2013 mas só publicada hoje (4), consta que o parlamentar teria pedido para cumprir a pena perto “de sua família” em Recife, capital do Estado de Pernambuco, solicitação essa deferida pelo ministro.
O juiz da Vara de Execuções Penais em Cuiabá, Geraldo Fidelis, explicou ao MidiaJur que tudo não passou de um erro do STF.
Segundo ele, o tribunal teria atribuído este pedido, formulado pelo ex-deputado federal pernambucano Pedro Corrêa (PP), a vários outros réus da ação penal.
Condenação
Pedro Henry foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a sete anos e dois meses de prisão, no regime semiaberto, na Ação Penal 470 que ficou conhecido como “Escândalo do Mensalão”.
Os crimes praticados por Henry foram de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Assim que a prisão foi decretada no dia 13, ele se apresentou em Brasília e ficou preso no complexo da Papuda. Ele só foi transferido para Cuiabá no dia 28 de dezembro para a Polinter, onde permanece desde então.
Atualmente, Henry trabalha no setor administrativo do Hospital Santa Rosa e no Instituto Médico Legal. No período da noite ele se recolhe à Polinter para dormir.
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