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GERAL Sexta-feira, 02 de Outubro de 2015, 15:56 - A | A

02 de Outubro de 2015, 15h:56 - A | A

GERAL / SITUAÇÃO FRAGMENTADA

Advogada critica imposição de candidatura na OAB

Pré-candidata diz que não concordou com “fila” de sucessão na OAB

LUCAS RODRIGUES
DA REDAÇÃO



A pré-candidata à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT), Cláudia Aquino, criticou a imposição de candidaturas que ocorreu no âmbito de parte do grupo situacionista da entidade.

Sem citar nomes, mas em clara referência ao presidente licenciado da Caixa de Assistência e também pré-candidato, Leonardo Campos, a advogada disse que não concordou com o argumento da "fila de sucessão", pois, para ela, a candidatura não pode ser imposta.

“Não pode existir isso de ‘eu quero ser presidente da OAB, quem vem comigo?’. Ou porque existe uma ‘fila a ser obedecida’. Acho isso injusto com quem trabalha na gestão. Essa alegação de que planeja há muito tempo ser presidente também não pode existir. Você pode até querer ser presidente há muito tempo, mas será que o grupo te quer? Será que a classe quer? Esse é um dos aspectos

"Não pode existir isso de ‘eu quero ser presidente da OAB, quem vem comigo?’. Ou porque existe uma ‘fila a ser obedecida’. Acho isso injusto com quem trabalha na gestão"

em que houve divergência de ideias”, contou.

A advogada, que se licenciou do cargo de vice-presidente da seccional em agosto deste ano, alegou que só colocou seu nome à disposição na campanha após receber a manifestação de apoio do atual presidente Maurício Aude, uma vez que ele era, até então, o candidato natural à reeleição pelo grupo situacionista.

“Eu acho que a classe espera de quem pretende estar no comando da Ordem uma postura e uma conduta de respeito. Nós tínhamos um presidente que era o candidato natural e que tinha o direito de ir ou não à reeleição, que já havia dito que estava avaliando, porque estava sendo aclamado para ir à reeleição. Então temos que saber respeitar”, disse Cláudia.

Outro motivo elencado por ela para justificar a divisão do grupo de situação em quatro pré-candidaturas – Cláudia Aquino, Leonardo Campos, Fábio Capilé e Eder Pires – foi o aumento do número de advogados no Estado.

“Nas duas últimas gestões houve um crescimento muito grande de advogados, em torno de 6 mil advogados. Nós temos 82 anos, em 76 anos tínhamos 15 mil advogados e em 6 anos entraram mais 6 mil. Há uma divergência muito maior e a tendência é a fragmentação, em razão de divergência de ideias, de projetos daquilo que se espera da Ordem”, opinou.

Surgimento natural

Cláudia Aquino relatou que seu desejo de disputar a campanha surgiu “de forma natural” após um grupo de advogados considerarem que ela teria o perfil ideal para suceder o atual presidente da entidade, Maurício Aude.

Segundo a advogada, o seu nome ganhou força em decorrência do projeto “OAB 80 Anos que,” desde 2013, percorreu o Estado em ações voltadas à advocacia e também a projetos sociais.

“Eu coordenei o projeto OAB 80 anos, fizemos um trabalho por todo o Estado, que culminou também na criação da OAB Mulher. Em decorrência desse trabalho, foi construída uma liderança. O nome surgiu de forma voluntária, com toda essa base que nos apoiava, e então resolvi colocar meu nome à disposição. Decidi encarar esse desafio porque há uma base de sustentação que entende que esse projeto pode ser levado adiante”, relatou.

Projetos

Caso vença a disputa, a advogada garantiu que seu grupo irá atuar em busca de tornar a OAB mais forte, independente e pautada na ”moralidade, ética e transparência”.

“Uma chapa da Ordem não é só quem está encabeçando a chapa. É muito importante que nós tenhamos a figura de todos os que compõem o Conselho Seccional, a Caixa de Assistência, Tribunal de Defesa das Prerrogativas, Tribunal de Ética, Escola Superior da Advocacia, comissões. É uma entidade muito grande, que não pode ser administrada só pelo presidente. Nós precisamos observar todos os que estão ao lado de quem pretende ser presidente da Ordem. Temos princípios e valores que não vamos abrir mão, pois não queremos o poder pelo poder”, disse.

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