THIAGO STOFEL
DA REDAÇÃO
O advogado criminalista Rodrigo Pouso declarou que o empresário Idirley Alves Pacheco, preso por matar o ex-jogador de vôlei Everton Pereira Fagundes da Conceição, de 46 anos, afirmou que a arma usada no crime pertencia à vítima. Everton foi morto na última quinta-feira (10), dentro de uma caminhonete, em Cuiabá.
De acordo com o advogado, Idirley estava sentado no banco de trás do veículo quando os dois começaram a discutir. Ele alegou que a discussão foi motivada pelo fato de a vítima querer guardar o veículo em outro local, diferente do previamente combinado.
Durante o bate-boca, o suspeito sacou uma faca contra a vítima, que, em reação, sacou uma arma e apontou em sua direção. O acusado conseguiu desarmar a vítima e atirou contra ele, alegando ter agido por medo de ser atingido.
Além disso, o empresário afirmou que, por não estar usando cinto de segurança, temia que Everton jogasse o veículo contra outro carro ou alguma estrutura.
Outra versão
Em relato à polícia, a ex-companheira do suspeito contou que ele ligou para a vítima dizendo que queria se encontrar com ele para pedir ajuda para esconder um carro que estava com parcelas em atraso e, por isso, não poderia circular pelas ruas.
Ambos se encontraram e seguiram para um suposto local onde esconderiam o veículo. Porém, durante o trajeto, o suspeito pediu para que Everton parasse a caminhonete, pois ele precisava ir até o carro da ex-mulher, que os acompanhava, para entregar algumas roupas de criança.
Após esse momento, Idirley entrou no banco de trás e, nesse instante, rendeu a vítima, que foi obrigada a dirigir em alta velocidade.
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A mulher alegou que não conseguiu mais acompanhar a dupla e que encontrou, momentos depois, o carro batido na avenida.
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