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GERAL Quarta-feira, 07 de Março de 2012, 15:49 - A | A

07 de Março de 2012, 15h:49 - A | A

GERAL / REPÚDIO

Ajufe rebate declarações de ministra sobre mordomia de juízes

Ajufe mostra indignação com declaração de Eliana Calmon

DA ASSESSORIA



A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), comandada por Gabriel Wedy, vem a público novamente manifestar veemente repúdio às declarações da Corregedora Nacional de Justiça, Ministra Eliana Calmon, no sentido de que “o juiz muitas vezes quer um segurança para ser diferente” e “quer uma mordomia para mostrar aos outros que ele é importante”.

É totalmente insubsistente, desrespeitosa e injusta a nova declaração genérica de sua excelência. Os magistrados federais são agentes políticos do Estado e trabalham, de modo corajoso e exemplar, no combate ao crime organizado e ao narcotráfico internacional em defesa da população brasileira, vítima da constante ação das organizações criminosas no Brasil.

Prova disso é que os grandes líderes do narcotráfico internacional e do crime organizado foram presos por juízes federais. O próprio CNJ destacou que existem 200 juízes ameaçados de morte, embora este número seja muito maior porque a criminalidade não avisa quando vai atacar. Nos últimos anos, tivemos seis assassinatos de quatro juízes e dois promotores de justiça que, como a magistrada Patricia Acioli, foram mortos covardemente em virtude do exemplar exercício de suas funções constitucionais em defesa da segurança da população.

Em vez de pregar semanalmente contra a magistratura com frases genéricas de efeito veiculadas na grande mídia, deveria Sua Excelência colaborar para o efetivo combate ao crime no país e apoiar o PL 03/2010 que tramita no Congresso Nacional e cria o órgão colegiado de juízes e a segurança institucional dos magistrados que julgam narcotraficantes e líderes do crime organizado.

As famílias, amigos e colegas desses juízes e promotores assassinados, e a cidadania defendida por estes, podem ter a certeza de que a segurança que o Estado lhes negou jamais poderia ou poderá ser confundida com mordomia, mas antes uma obrigação do Estado de Direito não para com o juiz, mas para com a própria segurança da população brasileira. O momento é de sensatez, equilíbrio, serenidade e verdadeiro combate à corrupção e impunidade nas vias legais adequadas. É chegada a hora da criação de uma agenda positiva que fortaleça o Poder Judiciário na luta contra o narcotráfico internacional e o crime organizado.

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