THIAGO STOFEL
DA REDAÇÃO
O casal Cesar Jorge Sechi e Junienere Goular Bentos, presos nesta sexta-feira (9), por supostamente mandarem matar o advogado Renato Nery, teriam pago R$ 150 mil para policiais militares e caseiro envolvidos no crime. Eles ainda teriam entregados diversas peças de joias para os envolvidos no crime.
Ambos foram detidos em casa, dentro de um condomínio de luxo em Primavera do Leste. Eles serão encaminhados para a audiência de custódia e, em seguida, serão trazidos para Cuiabá.
Em informação apurada pela reportagem, aponta-se que o casal ainda foi o responsável por fornecer a arma usada no crime.
Junienere é dona de uma empresa de joias em que ela alega estar há mais de 20 anos no mercado. Em suas redes sociais, ela ostenta viagens para o exterior, além de carros de luxo e ambientes de alto padrão.
As investigações da Polícia Civil apontam que o homicídio foi motivado por disputa de terra. Os suspeitos travavam uma disputa por terras avaliadas em mais de R$ 30 milhões com o advogado assassinado.
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Caso Renato Nery
Renato Nery morreu aos 72 anos, atingido por disparos de arma de fogo no dia 5 de julho do ano passado, na frente de seu escritório, na Capital.
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O advogado foi socorrido e submetido a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas morreu horas após o procedimento médico.
Desde a ocorrência, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do advogado.
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