FLÁVIA BORGES
DA REDAÇÃO
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso (OAB-MT), Cláudio Stábile, considera as críticas feitas à sua gestão como naturais por se tratar de um ano de escolha da nova diretoria da entidade.
“A gente vê com naturalidade essa movimentação. As críticas não me preocupam porque fazem parte do processo natural. Isso acontece todos os anos em que temos eleições aqui na OAB”, afirma o presidente.
Ainda segundo ele, apesar de infundadas, as acusações feitas contra ele ou contra qualquer membro da Ordem são investigadas. Entre as críticas feitas à sua gestão, está a de que ele estaria favorecendo amigos na entidade.
Questionado sobre a definição do nome de situação, Stábile diz que o assunto só será discutido no segundo semestre deste ano. “Não tem sentido debater a eleição de novembro no início do ano. Então, realmente esse assunto vai ficar mais para frente”, reafirma.
Nos bastidores, o presidente de 1º mandato ameaça recuar da candidatura natural à reeleição, pois não estaria conseguindo conciliar as atribuições do cargo às do escritório de advocacia, mas na reta final deve acabar cedendo e encampando o projeto de seu grupo, que comanda a entidade a 18 anos.
Stábile é ligado ao mesmo grupo de seus antecessores Ussiel Tavares e Francisco Faiad. Tanto Ussiel quanto Faiad comandaram a OAB-MT por dois mandatos consecutivos. O atual presidente foi eleito em 2009, quando derrotou o candidato do grupo da oposição, João Vicente Scaravelli, que volta a figurar entre os possíveis postulantes ao comando da Ordem.
Do total de membros que a OAB congrega, apenas cerca de 4,5 mil votaram na última eleição. A OAB conta com 29 subsecções. Na diretoria não há cargos remunerados, mas o orçamento é de R$ 4 milhões. A eleição da nova presidência da OAB-MT para o próximo triênio (2013-2016) está prevista para a segunda quinzena de novembro.
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