LUCAS RODRIGUES
ESPECIAL PARA O MIDIAJUR
Por falta de estrutura e de uma equipe especializada para a retirada de órgãos para transplante, a família do advogado Pio da Silva, decidiu não mais fazer a doação dos órgãos da jovem Thallita da Silva, 23, que morreu em consequência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) sofrido na noite desta quarta-feira (3).
Thallita chegou ao Hospital São Mateus, em Cuiabá, em estado de coma e, apesar do rápido atendimento, teve anunciada a morte cerebral. Os demais órgãos eram mantidos em funcionamento por meio de aparelhos.
A família foi convencida a fazer a doação de órgãos e autorizou a retirada, porém, pouco depois foi comunicada de que seria preciso contatar uma equipe médica em São Paulo para proceder a retirada, já que não há profissionais com essa especialização em Mato Grosso.
Por conta disso, os parentes voltaram atrás e foi autorizado o desligamento das máquinas que mantinham o coração, rins, pulmão e fígado em funcionamento.
Apenas o coração de Thallita manteve os batimentos após o desligamento dos aparelhos e, por isso, foi necessário aguardar que ele parasse de funcionar para que a morte clínica fosse reconhecida. A confirmação foi feita no final da tarde e o velório foi anunciado para às 20:00hs, na Capela Jardins, Sala Orquídeas.
O enterro está marcado para hoje (sexta-feira).
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.
