THIAGO STOFEL
DA REDAÇÃO
Julinere Goulart Bastos falou informalmente durante seu depoimento que seu marido, César Jorge Sechi, costumava chegar em casa bêbado, dizendo que precisava matar o advogado Renato Nery. Ele foi assassinado a tiros, na frente de seu escritório, em julho de 2024, por conta de uma disputa de terras.
De acordo com a matéria divulgada no MTTV, a juíza manteve a prisão da suspeita e do marido e destacou que a quebra de sigilo telefônico dos envolvidos, junto a novos depoimentos, como o do sargento da PM Heron, trouxe informações graves relevantes. O policial confessou a autoria do crime e apontou que o crime foi enconmedado pelo casal.
Além disso, Julinere disse no dia em que foi presa que ordenou ao policial Jackson Pereira a matar o advogado. Jackson mora no mesmo condomínio que o casal em Primavera do Leste e também está preso pelo crime.
Após receber a ordem de Julinere, o soldado teria chamado os outros comparsas para planejamento e execução do crime. O grupo teria recebido quase R$ 200 mil pelo crime, além de outras peças de joias.
Em decisão, a juíza manteve a prisão do casal, que seguirá detido em regime fechado por mais 30 dias.
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Investigações
A primeira etapa do inquérito policial que apura o homicídio de Renato Nery foi concluída no dia 09 de maio, com o indiciamento do caseiro de uma chácara em Várzea Grande e um policial militar como envolvidos diretamente na execução do crime.
Os dois foram indiciados pelo crime de homicídio qualificado pela promessa de recompensa e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
O homicídio
Renato Nery morreu aos 72 anos, atingido por disparos de arma de fogo, no dia 5 de julho do ano passado (2024), na frente de seu escritório, na capital. A vítima foi socorrida e submetida a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas morreu horas depois do procedimento médico.
Desde a ocorrência, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do advogado.
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