DA REDAÇÃO
O ex-vereador de Várzea Grande, Gonçalo Almeida, o "Pente Fino", também é um dos alvos da Operação Poço Sem Fundo, deflagrada pela Delegacia de Combate a Corrupção (Deccor) nesta quinta-feira (8). A operação apura desvios de R$ 22 milhões em contratos para poços artesianos no Estado. Veja abaixo lista com todos os alvos.
"Pente Fino" foi nomeado servidor da Metamat em 2019. Ele ocupava a função de diretor administrativo financeiro da autarquia e recebia salário de R$ 14,9 mil.
Outros nomes de destaque já eram conhecidos: o ex-presidente da Metamat, Juliano Jorge e o ex-deputado Jeferson Wagner Ramos (União).
Leia mais:
Geóloga é alvo de operação por fraudes de R$ 22 milhões
Ex-presidente da Metamat e ex-deputado são alvos da operação por desvios de R$ 22 mi
Operação mira servidores e empresários por desvio de R$ 22 milhões em contratos de poços artesianos
ESQUEMA
De acordo com a Polícia Civil, a suspeita é de que uma possível organização criminosa instalada na Metamat tenha desviado R$ 22 milhões entre os anos de 2020 e 2023.
As empresas contratadas deveriam construir poços artesianos e garantir a distribuição de água para os moradores das regiões próximas.
Contudo, auditorias realizadas pela Controladoria Geral do Estado apontaram inúmeras irregularidades, como poços que não foram encontrados nos locais indicados, poços perfurados sem condições adequadas de armazenamento de água e até casos em que os próprios moradores das comunidades rurais improvisavam, de forma rudimentar, meios para acessar a água dos poços.
Foram identificados poços supostamente construídos dentro de propriedades particulares, áreas de pastagens e plantações, garimpos e até dentro de uma granja, além de outros localizados em áreas urbanas, em completo desvio do objetivo de atender comunidades rurais.
Nas auditorias, a Controladoria Geral do Estado identificou diversas falhas durante a execução das obras e a fiscalização, que resultaram no pagamento pela perfuração de poços secos ou improdutivos.
VEJA TODOS ALVOS
Tecnopoços Perfurações de Poços Artesianos (empresa alvo de sequestro de bens móveis e imóveis e bloqueio de valores);
Uniko Engenharia (empresa alvo de sequestro de bens móveis e imóveis e bloqueio de valores);
Construtora Santa Lúcia (empresa alvo de sequestro de bens móveis e imóveis e bloqueio de valores);
P.M Bonini (empresa alvo de sequestro de bens móveis e imóveis e bloqueio de valores);
JM Perfurações de Poços Artesianos (empresa alvo de sequestro de bens móveis e imóveis e bloqueio de valores e suspensão do exercício de atividade);
FR Engenharia e Poços (empresa alvo de sequestro de bens móveis e imóveis e bloqueio de valores);
Wagner Ramos ( ex-deputado estadual e membro da diretoria da Metamat submetido a suspensão do exercício de função pública);
Francisco Holanildo Silva Lima (membro da diretoria da Metamat submetido a suspensão do exercício de função pública);
Gleice dos Santos Reis (servidora pública submetida a suspensão do exercício de função pública);
Wilce Aquino de Figueiredo (servidora pública submetida a suspensão do exercício de função pública);
Gustavo Sampaio de Siqueira (servidor público submetido a suspensão do exercício de função pública);
Izaías Mamoré de Souza (servidor público submetido a suspensão do exercício de função pública);
Ismael Martinho de Souza Ramos (servidor público submetido a suspensão do exercício de função pública);
Monadia Escobar Alencar (servidora pública submetida a suspensão do exercício de função pública);
Juliano Jorge Boraczynski (ex-diretor presidente da Metamat submetido a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou
contratação dos investigados no poder público estadual);
Gonçalo Ferreira de Almeida (ex-servidor da Metamat submetido a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas
ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);
Renata Rhaiana Padilha (ex-servidora da Metamat submetida a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas
ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);
Juliane Fortunato Barroso (ex-servidora da Metamat submetida a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas
ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);
Wilson Menezes Coutinho (ex-servidor da Metamat submetido a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas
ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);
André Luiz Gonçalves de Araújo (ex-servidor da Metamat submetido a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas
ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);
Rafael Francisco Pinto foram submetidos (ex-servidor da Metamat submetido a medidas cautelares diversas à
prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual).
Willian Gomes Beatriz (empresário submetido a a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);
Ísis Caroline Beatriz Jacobi (empresária submetida a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);
Ricardo Antônio Fontana (empresário submetido a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);
Raul Barros Ribeiro (empresário submetido a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);
Plínio Márcio Bonini (empresário submetido a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente
beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);
Jobar Oliveira Rodrigues (empresário submetido a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente
beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);
Cristiane Pirelli De Almeida (empresária submetida a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas legalmente
beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);
Eduardo Arruda Monteiro da Costa (empresário submetido a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual)
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.