LUCAS RODRIGUES
DA REDAÇÃO
Apoiador do candidato oposicionista José Moreno na eleição de 2012 para a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT), o advogado Felipe Guerra, que preside a subseção da Ordem em Sinop, afirmou que não apoiaria nenhum grupo de oposição no "momento".
“Não teria nenhum motivo para manifestar apoio a um grupo de oposição. Hoje eu tenho uma relação muito boa com a gestão do Maurício Aude”, disse ele, fazendo referência ao atual presidente da seccional.
Ele garante que, apesar de ter apoiado o oponente de Aude, não sofreu retaliações do atual grupo que administra a Ordem em Mato Grosso.
“Política de Ordem não é política partidária. Nós defendemos o mesmo objetivo, independente de quem ganhou, todos lutam pelo mesmo ideal, talvez com caminhos distintos”, revelou.
Para Felipe, ainda falta para a oposição um projeto de gestão diferenciada e uma união dos grupos que têm surgido.
“Tenho visto grandes nomes surgindo, como José Moreno, Huendel Rolim, Felipe Oliveira, Eduardo Mahon. Mas, ainda estão divididos. E a divisão só retira força de um bloco oposicionista. Não se pode acreditar que aos 45 do segundo tempo, mesmo com aportes significativos de dinheiro, você vai conseguir ganhar de um grupo que vem fazendo um bom trabalho.Mas, nada impede que, se me apresentarem um projeto melhor, eu mude de opinião”, assegurou.
Outro ponto que Felipe classifica como uma falha da oposição são algumas críticas feitas aos atuais dirigentes da OAB-MT.
“Não há porque permanecermos com estas intrigas, farpas trocadas de forma leviana, sem nenhuma razão de ser. Me parece que muitas vezes o grupo oposicionista fica procurando algo para fazer apontamentos, no sentido de cavar defeitos”, apontou.
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