ALLAN PEREIRA
Da Redação
A Igreja Adventista do Sétimo Dia lamentou a denúncia de estupro de uma criança em um acampamento religioso organizado em Sinop (a 500 km de Cuiabá) no domingo (16). Em nota à imprensa, a instituição religiosa disse não compactuar com atos que coloquem em risco a integridade física e moral de seus fiéis.
"A Igreja Adventista do Sétimo Dia não compactua com atitudes que coloquem em risco a integridade física e moral de qualquer pessoa e lamenta profundamente uma denúncia ocorrida em um evento neste final de semana", reafirma a instituição.
No texto, a direção da Igreja informa que, desde o momento em que os organizadores foram avisados do caso, a vítima e sua família foram amparados por eles. Os órgãos e autoridades responsáveis foram acionados, e a igreja tem colaborado todo momento com a investigação.
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Os adventistas lembraram ainda que mantém ações e projetos de conscientização e combate à violência doméstica e infantil como o programa "Quebrando o Silêncio".
Neste domingo (16), o auto do abuso sexual, um jovem de 20 anos identificado pelas iniciais G.V.A., teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
Na decisão, o juiz Cleber Luiz Zeferino de Paula entendeu que as informações que constam no boletim de ocorrência são suficientes para demonstrar fortes indícios de ocorrência do crime de estupro de vulnerável.
O crime ocorreu noite de sexta-feira (14) durante um acampamento religioso organizado pela Igreja Adventista em Sinop, no parque de exposições da Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte).
A Polícia Militar foi acionada pela mãe da criança para apurar o crime. A mãe informou que o filho estava com medo de falar e que sentia fortes dores.
Policiais localizaram os dois suspeitos ainda no evento, um deles menor de idade, ambos acusados de cometer o estupro e acionaram também o Conselho Tutelar do município.
O outro suspeito, de 20 anos, identificado com as iniciais G.V.A foi levado até a delegacia para confeccionar boletim de ocorrência.
A PM também acompanhou a mãe e a vítima no Hospital Regional de Sinop, onde foi constatado sinais de abuso sexual na criança.
A Polícia Civil vai continuar a investigar o caso.
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