José Moreno diz que procedimento de Aude não é ético

Candidato afirma que eventos com presença de Maurício Aude fere princípio da moralidade

LAICE SOUZA
DA REDAÇÃO

O advogado José Moreno, candidato a presidência da OAB, Seccional Mato Grosso, contestou as afirmações do seu adversário, Maurício Aude, de que a participação de eventos realizados pela Ordem não pode ser considerada falta de ética.

“Eu tenho uma visão totalmente oposta. Isso afronta sim o princípio da moralidade”, afirmou Moreno, acrescentando que utilizar de eventos tendo como pano de fundo as eleições “não é correto, sou contrário a isso”.

José Moreno também fez um comparativo das eleições da Ordem com o pleito municipal.

“No caso da política partidária, ela obriga que o cidadão se afaste do cargo. Vai aí o exemplo do que está acontecendo com a coligação do PT em Cuiabá, por não ter se desincompatibilizado o candidato a vice-prefeito [advogado Francisco Faiad] corre o risco não poder compor a chapa majoritária junto com o candidato Lúdio Cabral”, destacou.

Ainda segundo Moreno, é uma postura comum dentro da Ordem, que já vem de outras administrações, intensificar as ações nesse período de eleição, para favorecer o candidato do grupo da situação.

“Em 2009, eu fazia parte da gestão e rompi com esse grupo justamente por causa disso. O candidato da época passou a ser o palestrante oficial da OAB e saiu viajando Estado afora. Será que isso pode ser considerado ético? Eu digo que não", frisou.

Outro ponto ressaltado pelo advogado foi o fato do candidato da situação tentar desviar as atenções sobre a utilização da máquina em seu favor. “Eles ficam insistindo que as reclamações só acontecem em época de campanha, mas é em época de campanha que esse tipo de situação acontece. Uma coisa é fato, na minha gestão isso não vai acontecer. Quem quiser ser candidato terá que se afastar do cargo e tratar apenas dos seus interesses de campanha”, disse.

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