Mais de 50 advogados de Mato Grosso devem compor uma caravana que participa, amanhã (31), de um ato em defesa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília, organizado pela Ordem dos Advogados do Brasil. A expectativa é do presidente da OAB-MT, Cláudio Stábile Ribeiro, que já tem a confirmação da presença de toda a diretoria da entidade, além dos presidentes das subseções. “Vamos nos reunir com os representantes da OAB de todo o país, representantes de instituições e associações para defender o CNJ que é um órgão vital para a democracia”, destaca.

Na avaliação de Cláudio Stábile, o evento deve ser muito efetivo no sentido de demonstrar que a sociedade quer um CNJ forte e atuante, apurando e investigando as denúncias sem ficar aguardando a atuação das corregedorias dos Tribunais. “Será um momento em que a sociedade brasileira irá ressaltar a importância do CNJ para o país”, assegura, acrescentando ainda que é necessário que o CNJ tenha atuação independente para investigar e punir magistrados.

Desde que foi criado, o Conselho Nacional de Justiça definiu e limitou os vencimentos dos juízes e servidores e acabou com o nepotismo no judiciário. Entre outras ações do órgão de controle do Judiciário, está o fato de que foi instituído o voto aberto e fundamentado nas promoções de juízes, prevalecendo a qualidade e a produtividade na movimentação da carreira. “As ações do CNJ resguardam o estado democrático de direito e a transparência do Poder Judiciário”, conclui, defendendo as atribuições do Conselho Nacional para processar e julgar questões ético-disciplinares envolvendo magistrados.

A caravana de Mato Grosso deve partir na madrugada desta terça, do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em vôo comercial. O evento será realizado às 14h na sede da OAB, em Brasília. Estão confirmadas as presenças de juristas, Associação Brasileira de Imprensa, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o primeiro presidente do CNJ, Nelson Jobim, além da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Associação Nacional dos Procuradores Federais (Anpaf), Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e Movimento de Combate à Corrupção (MCC).