ALLAN PEREIRA
Da Redação
Após uma semana internada, a médica Jaqueline Matos da Croce, que foi esfaqueada pelo pedreiro Antônio Anderson Ferreira Lima, na última semana, teve alta da UTI na tarde desta quinta-feira (1º). Ela e o feto de um menino, já que a servidora está grávida de quatro meses, estão fora de perigo. Ela já está em casa.
Segundo o irmão da médica, o cardiologista Leonardo M. da Croce, a evolução da irmã foi rápida e avaliação médica constatou que ela já está fora de perigo.
Leonardo agradeceu a agente de saúde Regy Rouse Lopes, de 50 anos, que salvou que salvou a médica Jaqueline de ser morta pelo pedreiro.
Leia mais:
Após ataque, prefeitura vai adquirir câmeras e contratar seguranças
Agente assassinada passou em 1º lugar e cobrava aumento da prefeitura
" Com certeza é uma heroina que vai ser lembrada para sempre pelo ato de amor que ela fez. Sempre procurava servir e, no final de vida, deu a vida para salvar duas pessoas", diz.
Vídeo feito pela equipe do Hospital das Clínicas, de Tangará da Serra, onde a médica estava internada, mostra ela saindo do quarto sob aplausos dos profissionais da saúde. Jaqueline deve concluir a recuperação em casa.
O crime - De acordo com o boletim de ocorrência, na última quinta-feira (25), Antônio chegou com uma faca escondida na região da cintura ao posto de saúde, esperou a consulta de outra paciente para entrar no consultório e desferiu vários golpes na médica Jaqueline, que está grávida de quatro meses.
A agente de saúde Regy Rouse Lopes, de 50 anos, pegou uma cadeira e desferiu um golpe em Antônio, que se virou para ela e desferiu uma facada no tórax. A profissional morreu enquanto recebia atendimento médico.
Antônio alegou que teve um atendimento ruim e por conta disso teria voltado e dado os golpes nas vítimas. Ele foi preso pela Polícia Militar próximo ao posto de saúde.
Em audiência de custódia, o juiz Alexandre Delicato Pampado, da 1ª Vara Criminal de Primavera do Leste, converteu a prisão em flagrante para preventiva.
Conforme a Secretaria Municipal de Saúde de Primavera do Leste, o pedreiro tinha diagnóstico de transtorno mental, realizava acompanhamento no CAPS, porém, com baixa adesão e não utilizava medicação.
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.