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GERAL Sexta-feira, 04 de Julho de 2025, 12:42 - A | A

04 de Julho de 2025, 12h:42 - A | A

GERAL / OPERAÇÃO YANG

Nova facção planejava execução de rivais e ataques a bancos e lotéricas em 'capital do agro'

Ações criminosas tinham como objetivo de expandir a atuação do grupo criminoso na região

DA REDAÇÃO



Comércio ilegal de armas de fogo, sequestros e execuções de rivais e planejamento de ataques ao Estado estão entre os crimes praticados pela facção criminosa investigada na Operação Yang, deflagrada na última quinta-feira (2.7), pela Polícia Civil, com foco na desarticulação do grupo criminoso que tentava expandir a sua atuação em Sorriso e região.

As investigações, conduzidas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), identificaram que os integrantes da facção criminosa, dentre eles, lideranças reclusas em presídios do Estado, coordenavam ações criminosas incluindo o tráfico de drogas, aquisição ilegal de armas, planejamento de sequestros e homicídios, especialmente com foco na desarticulação total da atuação da facção rival na região.

As investigações com objetivo de identificar integrantes de uma nova facção criminosa que tentava se instalar em Sorriso, passando a atuar e buscar a sua expansão na região, iniciaram em 2024, após a desarticulação de outra organização criminosa, alvo da Operação Recovery, deflagrada pela Polícia Civil, no ano de 2023.

Diante das diversas prisões realizadas na Operação Recovery, os membros da facção alvo das investigações da Operação Yang perceberam a janela de oportunidade para ocupar o vácuo de ações criminosas na região.

Durante a apuração dos fatos, foi identificado que o novo grupo, como forma de mostrar soberania, planejava diversos ataques no Estado, incluindo incêndios em agências bancárias e lotéricas, determinados por uma liderança da facção, reclusa na penitenciária de Várzea Grande.

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Nas investigações, também foi evidenciado o porte e comércio ilegal de armas de fogo, tendo sido identificada a negociação e compra de armas e munições de diferentes calibres, ficando clara a atuação de integrantes do grupo como fornecimento do material de forma ilícita.

Dentre as armas relacionadas ao grupo criminoso estão armas de grosso calibre, como fuzil 762, utilizado em ameaças contra membros da facção rival. Por meio das armas identificadas foi possível fazer a ligação do grupo criminoso aos homicídios de Gelson da Silva, de 23 anos, e Lucas da Silva Chaves, 21, integrantes da organização criminosa rival, ocorrido no mês de novembro de 2023, em Sorriso.

Na ocasião, quatro integrantes da facção investigada, munidos com dois fuzis e duas pistolas, efetuaram disparos contra as vítimas, membros da facção rival, resultando na execução dos dois jovens e em outras duas vítimas feridas. As investigações evidenciaram a intenção do grupo em assassinar rivais, referindo -se aos membros do mesmo grupo como “irmãos” e aos integrantes da facção rival como “lixo”.

O delegado da GCCO responsável pelas investigações, Antenor Pimentel Marcondes, destacou que as investigações apontaram o envolvido da facção em diversos crimes graves ocorridos em Sorriso, como o duplo homicídio, ocorrido em retaliação ao grupo criminoso rival, assim como possíveis ataques que os criminosos pretendiam realizar na região.

“Com a operação foi possível não só identificar integrantes do grupo e desarticular a organização criminosa, como também evitou que outros possíveis crimes graves, como ataques a bancos, caixas eletrônicos e comércios ocorressem, assim como outros homicídios na região”, disse o delegado.

Operação Yang

O nome da operação faz referência à luz e à ação, simbolizando a resposta do Estado à atuação clandestina da facção criminosa, que coordenava ataques e assassinatos de integrantes de facções rivais.

A operação integra o planejamento estratégico da Polícia Civil por meio da operação Inter Partes, dentro do programa Tolerância Zero, do Governo de Mato Grosso, que tem intensificado o combate às facções criminosas em todo o Estado.

 

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