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GERAL Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 11:50 - A | A

09 de Julho de 2025, 11h:50 - A | A

GERAL / INVESTIGAÇÃO

Polícia descarta que maranhenses mortos em VG tinham ligação com facção nordestina

Membros do Comando Vermelho decretaram mortes d5 5 maranhenses que mudaram recentemente para Cidade Industrial

THIAGO STOFEL
DA REDAÇÃO



Dois dos cinco maranhenses que estavam desaparecidos foram encontrados em uma área de mata no bairro Perinel, em Várzea Grande. As vítimas foram identificadas como Diego Sales Santos, de 25 anos, e Melfibozete Pereira, de 22 anos. Ambos teriam sido sequestrados e executados por integrantes do Comando Vermelho, facção criminosa predominante no Estado.

Em entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (9), a Polícia Civil revelou que a dupla foi morta porque os faccionados acreditavam que eles faziam parte de uma facção rival, já que vieram de uma região do Maranhão onde essa organização criminosa tem forte atuação.

Apesar da suspeita, a polícia afirmou que não há qualquer indício de que os maranhenses tinham ligação com grupos criminosos. Inclusive, essa hipótese já foi oficialmente descartada pelas investigações.

Os corpos foram localizados em uma área de mata no bairro Perinéu, local conhecido por ser usado pela facção como ponto de desova de cadáveres. Além de Diego e Melfibozete, outros corpos foram encontrados na região e podem ser dos demais desaparecidos, mas as identidades ainda dependem de exames de DNA.

Na manhã desta quarta-feira (9), a polícia cumpriu 13 mandados de busca e apreensão com o objetivo de reunir provas que ajudem a identificar os autores e os mandantes do crime. Durante a operação, dois homens foram presos em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.

Leia mais:

Facção de VG mata cinco maranhenses pertencentes a grupo rival

Relembre o caso

As cinco vítimas do Maranhão chegaram a Várzea Grande no dia 9 de janeiro. No dia seguinte, teriam sido identificadas pelos criminosos como membros de uma facção rival. Por conta disso, foram retiradas à força do alojamento onde estavam hospedadas, no bairro Jardim Primavera, e levadas para outro local.

As investigações apontam que os maranhenses foram submetidos ao chamado "tribunal do crime" — espécie de julgamento informal conduzido por integrantes da facção — e, em seguida, executados. Os corpos foram ocultados em diferentes pontos da cidade.

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