ÉRIKA OLIVEIRA
DA REDAÇÃO
O advogado Pérsio Oliveira Landim, que é presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Diamantino, foi preso na última sexta-feira (20), sob a suspeita de tentar extorquir o proprietário do Cartório do 2º Ofício de Santo Antônio de Leverger (35 km de Cuiabá).
Na ocasião, o tabelião Félix Jerônimo Alvarez também foi preso pela Polícia Civil, pois o advogado o acusou de ter forjado um falso flagrante.
O dono do cartório acusa Landim de ter ajudado um cliente a falsificar uma escritura, usada na Comarca de Sinop (500 km de Cuiabá), com o intuito de invalidar um contrato de hipoteca de uma propriedade rural avaliada em mais de R$ 400 milhões.
Após as trocas de acusações, o presidente da OAB em Mato Grosso, Leonardo Campos, e o presidente do Tribunal de Defesa das Prerrogativas (TDP), André Stumpf, estiveram no município para acompanhar o caso.
A mesma energia que a OAB vai gastar para defender as prerrogativas do advogado, nós também vamos gastar para apurar sua conduta ética
Ao MidiaNews, Campos disse que se dirigiu até a cidade para garantir a defesa das prerrogativas profissionais do advogado.
“Não cabe a OAB avaliar o mérito das acusações. Nossa atuação é tão somente para garantir que sejam cumpridas as prerrogativas descritas na Lei”, afirmou.
De acordo com o presidente, a partir de segunda-feira (23), a OAB-MT deverá instaurar um processo através do Tribunal de Ética e Disciplina (TED) para apurar as condutas éticas do advogado no respectivo caso.
Além disso, Leonardo afirmou que, por enquanto, Pérsio Landim permanece à frente da presidência da subseção em Diamantino, uma vez que o processo ainda está em fase de instauração.
“A mesma energia que a OAB vai gastar para defender as prerrogativas do advogado, nós também vamos gastar para apurar sua conduta ética. Ele sequer foi denunciado, então, por conta disso, não será afastado do cargo de presidente”.
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.