LAICE SOUZA
DA REDAÇÃO

O advogado Paulo Taques pode ser a surpresa das eleições da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT), marcadas para novembro deste ano.

Ele pode decidir, nas próximas semanas, se irá ser candidato ou não à presidência da Ordem.

Taques vai se reunir com um grupo de advogados que se classifica como oposição à administração de Cláudio Stábile e Maurício Aude.

Caso decida por se candidatar, ele deverá agregar à sua base eleitoral advogados que fazem parte do grupo da situação, mas que não estão satisfeitos com a escolha de Aude como candidato à disputa pelo comando da entidade.

Outro ponto que pesa a favor de Taques é que ele pode ter um cabo eleitoral de renome: o seu primo, o senador Pedro Taques (PDT).

A proximidade pode trazer dividendo para a campanha do advogado, já que o senador é respeitado no meio jurídico, pela sua atuação na época em que era procurador da República em Mato Grosso.

Pulverização de candidaturas

Caso a candidatura de Paulo Taques seja definida, serão quatro candidatos disputando o pleito, sendo três da oposição e um da situação.

A pulverização de candidaturas pode atrapalhar o sonho da oposição de retirar do poder o grupo capitaneado pelos advogados Francisco Faiad e Cláudio Stábile, que comanda a Ordem há quase 20 anos.

Com três candidatos, a oposição pode ser obrigada a ter que dividir votos, ao invés de somar.

Enquanto isso, os outros dois candidatos de oposição, Pio da Silva e Luciana Serafim. se mostram irredutíveis e não aceitam qualquer tipo de composição condicionada à renúncia da candidatura.

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