ANGELA JORDÃO
Três pessoas, sendo dois homens e uma mulher, foram presas na sexta-feira (04/07), em Várzea Grande, por envolvimento em um duplo homicídio ocorrido no dia 27 de junho de 2025. O crime foi registrado por câmeras de segurança. As prisões foram feitas pelo Grupo de Apoio do 4º Batalhão da Polícia Militar com apoio da Agência Local de Inteligência, após dias de diligências e monitoramento por câmeras do programa Vigia Mais MT.
As mortes de Elton Candido de Souza Junior, 26 anos, e Bruno André de Oliveira, 23, foram registradas pelo circuito interno de segurança do Residencial Green Ville, onde ocorreu o crime.
Os suspeitos — identificados pelas iniciais MAS (25 anos), MAS (21 anos) e FEM (34 anos) — são investigados por diversos crimes, entre eles: homicídio doloso, organização criminosa, porte ilegal de arma, receptação e associação criminosa armada.
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Segundo a polícia, o crime foi encomendado por uma facção criminosa do Rio de Janeiro, da qual um dos suspeitos seria integrante. O alvo era um grupo rival. O condutor do veículo Toyota Etios branco usado no crime confessou que recebeu R$ 2 mil para levar os autores do homicídio até as vítimas. Após a execução, o carro — produto de roubo ou furto — foi incendiado para eliminar vestígios.
Durante as diligências, o principal suspeito foi encontrado em um quarto de uma residência no bairro Colinas Verdejantes. Ao perceber a aproximação dos policiais, jogou duas armas de fogo pela janela, que foram recuperadas em um terreno ao lado: um revólver calibre .38, produto de furto da empresa Protege Valores, e uma pistola calibre 765, sem registro de roubo.
Acobertamento e ocultação
A mulher presa na operação admitiu ter ajudado o suspeito a se esconder após o crime, e revelou que ele usou o nome do irmão ao ser preso por tráfico de drogas dias antes. Em sua casa, os policiais encontraram um celular branco pertencente ao suspeito. Na galeria de fotos, havia imagens dele dentro de um veículo usando balaclava e roupa semelhante à usada por um dos autores do homicídio.
Ela também revelou que a arma usada no crime, uma pistola calibre 9mm, teria sido deixada com outro suspeito em uma residência próxima, mas ao chegar ao local, a polícia não localizou nem o indivíduo nem o armamento.
Encaminhamento à DHPP
Todos os presos foram levados sem lesões corporais até a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foram entregues para as providências cabíveis. As investigações continuam para identificar outros envolvidos e recuperar a arma utilizada no assassinato.
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