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GERAL Sábado, 01 de Novembro de 2014, 07:00 - A | A

01 de Novembro de 2014, 07h:00 - A | A

GERAL / ELEIÇÕES CLASSISTAS

Ver boca de urna na OAB é algo repugnante, diz advogado

Advogado Rodrigo Cyrineu aponta que atuais normas eleitorais não estão à altura da classe

LUCAS RODRIGUES
DA REDAÇÃO



Com forte atuação em causas eleitorais, o advogado Rodrigo Terra Cyrineu defende que a Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT) aplique em suas eleições de classe as mesmas regras das eleições político-partidárias.

Para ele, não é cabível que uma entidade com a imagem e credibilidade como é a OAB ainda adote práticas que já foram abolidas até nas eleições partidárias.

“É preciso estabelecer limites. No dia das eleições ver as chapas fazendo boca de urna na OAB é algo repugnante, é contrário à intelectualidade da classe de advogados. Este tipo de conduta deve ser varrida

"Mas eu não vejo coerência em uma instituição que condena os desmandos, condena o excesso de poder econômico e não pratica isso nas próprias eleições de classe"

de nossa instituição”, opinou.

Rodrigo Cyrineu, que já integrou a Comissão de Direito Eleitoral e hoje é membro do Tribunal de Defesa das Prerrogativas (TDP) da seccional, apontou incoerência no discurso da OAB, que não praticaria as mesmas eleições limpas que prega na política.

“A OAB é a favor da Ficha Limpa, contra o financiamento de empresas em campanhas, contra o abuso de poder. Não vejo problema algum nisso. Mas eu não vejo coerência em uma instituição que condena os desmandos, condena o excesso de poder econômico e não pratica isso nas próprias eleições de classe”, criticou.

Legislação

Oficialmente, a OAB-MT alega que ainda não adota a campanha classista nos moldes das eleições partidárias porque a legislação que trata do tema só pode ser alterada pela OAB Nacional.

Porém, para Cyrineu, o fato de não haver obrigatoriedade da adoção de eleições limpas não impede que as chapas façam uma campanha minimamente ética e à altura dos advogados, abrindo mão de boca de urna, jantares, comícios e adotando a prestação de contas de campanha.

“Não precisa haver obrigatoriedade, isso é um dever ético das chapas e deveria ser um compromisso assumido no início das campanhas. Com certeza o eleitor advogado levaria estas atitudes em conta na hora do voto”, disse ele.

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