THIAGO STOFEL
DA REDAÇÃO
Uma câmera de segurança do restaurante Haru flagrou o momento em que o empresário José Clóvis Pezzin de Almeida acelera seu carro contra o deck no estabelecimento. O local tinha a presença de crianças. A confusão generalizada ocorreu na noite deste sábado (24), em Cuiabá.
Apesar de não ter calculado o prejuízo, o restaurante revelou que o estrago foi imenso. Não houve feridos.
Confusão generalizada
Na noite deste sábado (24), o empresário se envolveu em uma briga no banheiro de um bar. A confusão se arrastou até um estacionamento da Praça Popular, até que o suspeito, jogou seu carro contra o quiosque do restaurante Haru, chegando a quebrar parte da estrutura.
Em seguida, ao tentar fugir, ele ainda atropelou uma mulher. A PM foi acionada e apreendeu o carro do empresário. Ele ainda não foi encontrado.
A motivação da confusão é desconhecida.
Histórico criminoso
Em janeiro de 2024, o empresário causou um acidente de trânsito na rodovia Helder Candia, quando estava disputando um racha com outros carros e bateu na traseira de um Fox de cor preta. Por conta da batida, ambos os veículos ficaram sem condições de tráfego.
As duas pessoas que estavam dentro do Porsche do empresário e um ocupante do Fox ficaram feridos e foram levados para o Hospital Municipal de Cuiabá. Apesar da gravidade do acidente, eles não sofreram ferimentos graves.
Já em fevereiro deste ano, dias após o acidente, foi preso na Operação Hades, deflagrada pela Segurança Pública de Alagoas. Segundo as investigações, Pezzin seria suspeito de integrar uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas.
Ele foi solto dias depois, alegando transtorno de ansiedade generalizada e transtorno afetivo bipolar, necessitando fazer uso de medicamentos. Na decisão, o juiz que determinou sua soltura alegou que o ambiente do cárcere poderia agravar seu quadro de saúde.
Por fim, em março de 2022, foi acusado de violência doméstica contra uma ex-namorada e ficou preso por 32 dias. Em novembro daquele ano, foi preso após descumprir uma medida cautelar e se aproximar da vítima em um bar no bairro Duque de Caxias.
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