DA REDAÇÃO
COM ASSESSORIA
Acusado de matar a companheira dentro da residência do casal, no bairro Renascer, em Cuiabá, Elidemar dos Santos de Melo enfrentará júri popular no dia 11 de junho, a partir das 8 horas. Segundo denúncia do Ministério Público, o assassinato ocorreu no dia 15 de janeiro de 2011, por volta das 6 horas, e foi presenciado pelos dois filhos do casal, uma menina de 1 ano e oito meses e um menino recém-nascido. A pauta de julgamento de junho, com 18 sessões, foi divulgada pela juíza da Primeira Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, Mônica Catarina Perri Siqueira, presidente do Tribunal do Júri.
Consta da denúncia que, após três anos de convivência, o casal enfrentava uma crise conjugal. No dia do crime, bem cedo, eles começaram uma discussão. Ísis Naiara começou a chorar alto, mas depois ficou em silêncio, pois o acusado pegou um pesado banco de madeira e golpeou seu rosto com violência. Acreditando que a mulher estava morta, Elidemar se vestiu e saiu para trabalhar, deixando a porta da casa encostada e a vítima ferida, com as duas crianças.
Por volta das 7 horas, a menina foi encontrada vagando pelas ruas, com ferimentos no rosto, suja de sangue e em visível estado de choque. Em seguida, a criança foi entregue à avó paterna, Dirce dos Santos Melo, que foi a primeira pessoa a entrar na residência, ocasião em que se deparou com a vítima com um banco de madeira em cima de seu pescoço e o filho Mateus chorando em cima da cama, com respingos de sangue da mãe. A mulher mandou chamar o filho no trabalho, que chegou em casa e levou a esposa ao Pronto-Socorro, onde ela morreu uma hora depois, de traumatismo craniano.
A primeira sessão do Tribunal de Júri de junho, marcada para o dia 1º, às 13h30, tem como réu o denunciado Awmir Rogério Cornélio de Campos, acusado de matar Alessandro Leão da Silva. Consta da denúncia que no dia 23 de fevereiro de 2002, o denunciado fazia parte de uma equipe da Policia Militar, e juntamente com outros colegas de farda foi atender a uma solicitação dos moradores do bairro Poção, em Cuiabá, que estavam suspeitando do comportamento de uma pessoa, que mais tarde viria a ser identificada como Alessandro Leão da Silva.
Por volta das 11h, a equipe de policiais militares estacionou a viatura em frente à Escola Municipal Agostinho de Figueiredo, naquele bairro, e abordaram o suspeito, mandando que ele encostasse na parede, o que ele fez. Porém, quando o suspeito já estava imobilizado, o PM Awmir Rogério Cornélio de Campos efetuou um disparo com sua arma, acertando a vítima em sua região frontal esquerda, produzindo-lhe os ferimentos que foram a causa de sua morte.
Também em junho, no dia 13, a partir das 13h30, será julgado Vanderlei Tomé Soares, acusado de matar a ex-companheira Rayanne Luzia Pereira da Silva no dia 22 de fevereiro de 2010. O corpo foi encontrado pela mãe da vítima no dia seguinte, embaixo da cama, apresentando vários sinais de violência. O crime ocorreu na linha 15 do Cinturão Verde, no bairro Pedra 90, em Cuiabá.
Segundo a denúncia, o casal conviveu por dois anos e morava em Campo Grande (MS). Depois da separação, a vítima veio para Cuiabá morar com os pais. Meses depois, o ex-convivente veio a Cuiabá para tentar reatar o relacionamento e ficou hospedado na mesma casa que a vítima. No dia do crime, os pais de Rayanne saíram para o trabalho bem cedo e deixaram o casal sozinho. Eles teriam iniciado uma discussão e Vanderlei matou a vítima com golpes de machado, escondeu o corpo e fugiu para Campo Grande, onde foi preso.
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