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JUSTIÇA Segunda-feira, 30 de Junho de 2014, 16:00 - A | A

30 de Junho de 2014, 16h:00 - A | A

JUSTIÇA / PROTESTO NA AVENIDA

Acusados de agressão, estudantes têm 1ª audiência

Quatro jovens são acusados de perturbação da ordem pública

ISA SOUSA
DO MIDIANEWS



Os quatro estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) acusados de lesão corporal, desacato a autoridade e perturbação da ordem pública têm audiência preliminar marcada para esta terça-feira (1º), em Cuiabá.

A intimação foi expedida por ordem da juíza substituta do 2º Juizado Especial Cível da Capital, Patrícia Ceni dos Santos.

Os supostos crimes ocorreram no dia 6 de março de 2013, quando estudantes protestavam contra o fim de 50 vagas na Casa do Estudante Universitário (CEU).

Na ocasião, os jovens fecharam uma das pistas da Avenida Fernando Corrêa, no bairro Boa Esperança, onde se localiza o campus da instituição.

Com isso, houve engarrafamento e, em função do tumulto, a Polícia Militar foi chamada.

No local, estiveram policiais da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam), da PM.

Alguns estudantes foram agredidos e seis deles chegaram a ser presos e levados ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) Planalto. Outros 10 ficaram feridos e foram levados para o Pronto Socorro.

Sem violência

À época, a Polícia Militar garantiu que não teria agido com “violência gratuita”.

Ainda assim, na mesma semana do protesto, no ano passado, o comandante da Base Comunitária da Polícia Militar do bairro Boa Esperança, o capitão PM Gilson Vieira da Silva, foi exonerado.

Ele foi apontado como o responsável pela ação “desastrosa”.

Um processo administrativo foi aberto contra policiais envolvidos pela Corregedoria da Polícia Militar.

Conforme a assessoria da instituição, atualmente, o caso está na 10ª Vara da Justiça Militar de Mato Grosso. No total, três militares foram indiciados.

Revolta

Para um dos estudantes envolvidos, Caiubi Kuhn, é um absurdo que os estudantes já estejam com audiência marcada, enquanto não houve nada contra os policiais.

"É um absurdo que nada tenha acontecido, que o caso não esteja nem com data prevista para ser julgado", definiu.

No protesto, Caiubi foi alvejado por balas de borracha no peito.

Leia mais sobre o assunto:

Confronto entre PMs e estudantes deixa presos e feridos; veja vídeo

Estado investiga atuação de PMs em protesto na UFMT

PM exonera comandante de base e afasta soldados da Rotam

Estudantes são autuados por resistência e lesão contra PMs

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