ADILSON ROSA
DO MIDIANEWS
O advogado Valdir Scherer, de 56 anos, foi preso acusado de tentar entrar na Penitenciária Regional de Mata Grande, em Rondonopolis (212 km ao Sul de Cuiabá), com seis aparelhos celulares e vários carregadores.
Os equipamentos seriam destinados a um preso da unidade. A prisão ocorreu por volta das 17 horas de terça-feira (11).
Segundo a direção da penitenciária, o detector de metais acusou a existência dos objetos dentro da pasta do advogado.
Ao ser questionado sobre o alerta do equipamento, ele teria recusado mostrar o conteúdo da pasta.
Em seguida, contou que os aparelhos seriam levados para apenas um preso, que seu cliente e foi identificado como Douglas Santana da Silva.
Diante da confissão, o advogado foi levado pelos agentes até a 1ª Delegacia Distrital da Vila Operária. Os aparelhos foram apreendidos.
O advogado pagou fiança e foi liberado pela Polícia Civil.
A detenção de Scherer foi comunicada à Seccional da OAB, que, em princípio, não quis se pronunciar.
Na tarde desta quarta-feira (12), no entanto, o presidente da entidade em Rondonópolis, Ronaldo Batista Alves Pinto, por meio de nota, lamentou o fato e disse que o advogado será julgado pelo Tribunal de Ética e Disciplina.
Confira a íntegra da nota da OAB:
"Nesta terça-feira (11-11), uma comissão desta subseção compareceu à Penitenciária Major Eldo de Sá (Mata Grande) para acompanhar, infelizmente, a condução do advogado Valdir Scherer, que tentou ingressar naquele estabelecimento com aparelhos celulares, que seriam entregues a um reeducando.
Nosso papel foi de garantir as prerrogativas do profissional, sem fazer julgamento de mérito, posto que esse julgamento será realizado pelo Tribunal de Ética e Disciplina, em processo administrativo que será instaurado para apuração da conduta do advogado.
Ronaldo Batista Alves Pinto - OAB/MT 7.556-B
Presidente da Subseção de Rondonópolis – OAB/MT"
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.