LAICE SOUZA
DA REDAÇÃO
Os juízes Rondon Bassil Dower Filho, José Zuquim Nogueira e Maria Aparecida Ribeiro são os novos desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
A eleição ocorreu na manhã desta sexta-feira (5), no Pleno do Poder Judiciário. Os três nomes eram os mais cotados para os cargos, conforme o MidiaJur antecipou.
Os novos magistrados irão ocupar as vagas abertas com as aposentadorias compulsórias, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), dos desembargadores Mariano Alonso Ribeiro Travassos, José Tadeu Cury e José Ferreira Leite.
A posse está marcada para a próxima segunda-feira (8), às 17horas.
A escolha dos novos desembargadores obedeceu aos critérios de antiguidade e merecimento. O primeiro a ser eleito foi Rondon Bassil, pelo critério de antiguidade.
“Ele não tem só dignidade, mas todas as qualidades para ocupar o cargo”, disse o desembargador Manoel Ornellas de Almeida, ao aprovar o nome do juiz para compor o Pleno do Tribunal.
O nome de Bassil foi acolhido por unanimidade. Ele assume a vaga do desembargador José Ferreira Leite.
Em seguida, foi eleita Maria Aparecida Ribeiro para ocupar a vaga que era do desembargador José Tadeu Cury. A magistrada ficou em primeiro lugar na lista tríplice montada com as três maiores notas.
Ela recebeu a pontuação de 90,27; em segundo lugar ficou Cleuci Terezinha, com 84,86, seguida de Adilson Polegato, 84,65 pontos.
Com a eleição de Maria Aparecida, o Pleno passa a ter cinco mulheres no cargo de desembargador.
Depois, foi a vez do juiz José Zuquim, eleito desembargador pelo critério antiguidade, na vaga de Mariano Travassos.
“ O Tribunal de Justiça vai ganhar um profissional especializado na área do Meio Ambiente”, destacou o corregedor Márcio Vidal.
Além de Rondon Bassil Dower Filho, José Zuquim Nogueira e Maria Aparecida Ribeiro, concorreram às vagas os juízes Adilson Polegato, Sebastião Barbosa Farias, Elinaldo Veloso Gomes, Nilza Maria Pôssas de Carvalho, Helena Maria Bezerra Ramos, Flávia Catarina Oliveira de Amorim Reis, Serly Marcondes Alves, Cleuci Terezinha Chagas, Maria Aparecida Ferreira Fago e Jorge Luiz Tadeu Rodrigues.
Questão de ordem
O desembargador Luiz Carlos da Costa propôs que os critérios para escolha dos novos desembargadores fossem alterados.
Na avaliação dele, a escolha não deveria ser por notas somadas e, sim, por colocação.
O desembargador argumentou que as notas somadas acabariam por invalidar o sistema O tema gerou polêmica entre os magistrados e o posicionamento foi de manter a resolução do Conselho Nacional de Justiça, em se dar nota para os magistrados e somá-las em seguida.
Nova vaga
Em novembro, em decorrência da aposentadoria do desembargador José Silvério Gomes, mais uma vaga será aberta para a magistratura.
Nessa vaga, o magistrado que ocupará a vaga de desembargador será eleito pelo critério merecimento.
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