Sábado, 22 de Março de 2025
icon-weather
instagram.png facebook.png twitter.png whatsapp.png
Sábado, 22 de Março de 2025
icon-weather
Midia Jur
af7830227a0edd7a60dad3a4db0324ab_2.png

JUSTIÇA Sábado, 04 de Fevereiro de 2012, 11:05 - A | A

04 de Fevereiro de 2012, 11h:05 - A | A

JUSTIÇA / DECISÃO DO STF

Associação dos Magistrados diz que não foi derrotada

AMB entrou com Adin no ano passado contra procedimentos administrativos do CNJ

DO ÚLTIMA INSTÂNCIA



O presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Nelson Calandra, disse nesta sexta-feira (3/2) que a entidade não saiu derrotada com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o papel do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) na investigação de juízes. Segundo ele, o julgamento ainda não terminou, o que significa que alguns pontos podem ser “aperfeiçoados”. 

A AMB entrou, no ano passado, com uma Adin (ação direta de inconstitucionalidade) contra a resolução 135 do CNJ, que dispõe sobre procedimentos administrativos contra magistrados no país. A resolução está sendo votada, artigo por artigo, pela Suprema Corte desde a última quarta-feira (1º). Alguns artigos ainda não foram apreciados pelos ministros.

“O julgamento ainda não terminou. Há alguns pontos que podem ser aperfeiçoados. Há muita coincidência de opiniões entre os ministros. E há um ponto levantado pelo ministro Luiz Fux, que eu acho importante. Ele diz que deve haver a fundamentação para que haja a instauração do processo perante o CNJ. Acho que isso ainda pode ser construído até o final do julgamento”, afirmou Calandra.

De acordo com ele, enquanto o julgamento não for encerrado e, mesmo depois de terminado, ainda há possibilidade de “manejos de embargos de declaração (pedidos de esclarecimentos à Corte)”. Um dos artigos contestados pela AMB, que foi votado ontem, se refere ao fato de que o CNJ pode investigar juízes suspeitos de ilícitos, independentemente das corregedorias dos tribunais.

A associação defende que o CNJ só seja acionado quando a corregedoria não atuar, mas o Supremo considerou que o conselho pode atuar de forma independente, sem a necessidade de aguardar por um posicionamento das corregedorias.

“A AMB não saiu derrotada porque não pretendia eliminar nenhum poder que o CNJ já não tivesse na própria Constituição. O que nós queremos é aperfeiçoar a atuação do CNJ. Essa competência extraordinária do CNJ, de poder instaurar processo contra qualquer magistrado em qualquer ponto do país, deve ser fundamentada. Por um voto, ficou decidido que o CNJ recebe reclamação de qualquer parte do país e ele decide se instaura ou não, sem nenhuma obrigação de dizer porque está suprimindo a competência inicial dos tribunais estaduais ou federais”, disse Calandra.

Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .

Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.


Comente esta notícia

Sindicato Rural de Pontes e Lacerda lança a 5ª edição da Oeste Rural Show
#GERAL
AGRONEGÓCIO
Sindicato Rural de Pontes e Lacerda lança a 5ª edição da Oeste Rural Show
Polícia mira quadrilha acusada de desviar R$ 6 milhões de prefeitura
#GERAL
OPERAÇÃO IMPROBOS II
Polícia mira quadrilha acusada de desviar R$ 6 milhões de prefeitura
Motociclista é atropelado por caminhão e morre em avenida de Cuiabá
#GERAL
NÃO PRESTOU SOCORRO
Motociclista é atropelado por caminhão e morre em avenida de Cuiabá
Carro pega fogo em avenida de Cuiabá e mobiliza bombeiros; veja vídeo
#GERAL
NINGUÉM SE FERIU
Carro pega fogo em avenida de Cuiabá e mobiliza bombeiros; veja vídeo
Mulher tem rosto queimado com cigarro pelo marido durante briga
#GERAL
CRISE DE CIÚMES
Mulher tem rosto queimado com cigarro pelo marido durante briga
Idoso é preso acusado de estuprar criança de 7 anos em MT
#GERAL
EM RONDONÓPOLIS
Idoso é preso acusado de estuprar criança de 7 anos em MT
Confira Também Nesta Seção: