DA REDAÇÃO
Começou na sexta-feira (30) a segunda fase do Plano de Ação Permanente - Poder Judiciário na Escola. Alunos das Escolas Municipais Dejane Ribeiro de Oliveira (Jardim Vitória), Madre Marta Certutti (Altos da Glória) e 12 de Outubro (Planalto) receberam informações sobre A Organização Judiciária e seus Membros. Somente na primeira fase da segunda etapa cerca de 200 alunos receberam informações sobre o tema: A Organização Judicial e Seus Membros.
A juíza convocada para o Tribunal de Justiça, Antônia Siqueira, proferiu aula para cerca de 100 alunos da Escola 12 de Outubro. Utilizando desenho e um filme motivacional a magistrada abordou o tema de forma leve. O resultado foi uma sala atenta e participativa. “Estou extremamente gratificada em fazer parte desta ação. Primeiro pelo ensino, mas também por aprender muito. Segundo, pela oportunidade de mostrar que o Poder Judiciário é um aliado deles e existe por causa e para a sociedade”, disse a juíza.
Aluna do sexto ano, Gabrielle Assunção, de 11 anos se mostrou motivada. “Desde criança sempre quis ser juíza e agora me sinto encorajada a estudar para essa carreira. A oportunidade de conhecer uma magistrada é muito boa. Já li toda a cartilha e estou pensando o que vou escrever na redação”, revelou. O estudante Walace Carvalho, tem um sonho diferente, mas compreendeu o recado. “Quero ser jogador de futebol, mas já vi que tenho que estudar de qualquer jeito. Gostei da aula”, analisou o estudante.
A diretora, Maria Georgina Souza, solicitou que a Corregedoria realizasse o Plano de Ação na escola. “Fiquei sabendo pela imprensa e achei muito interessante a oportunidade de termos explicações sobre assuntos de nosso interesse. Vamos continuar desenvolvendo os temas abordados. Ao final de cada palestra os alunos fazem um relatório e depois uma redação sobre todos os temas. Eles estão muito interessados. Tenho certeza que renderá bons frutos”, considerou.
A juíza da Segunda Vara de Família Sucessões de Várzea Grande, Christiane da Costa Marques Neves Silva, deu uma aula diferente aos alunos da Escola Madre Marta Certutti. Ela levou a toga, vestimenta que o magistrado utiliza durante audiências e julgamentos, documentos de identificação e processos. “Eles demonstraram muito interesse nos processos. Expliquei cada parte na demanda, a necessidade de ouvir os envolvidos e a possibilidade de se recorrer o TJ, além de salientar a necessidade de procurarem a Justiça, o Ministério Público e a Defensoria. Vou participar de outras aulas, caso seja convidada”, frisou a juíza que participou pela terceira vez.
“A pedagogia que o juiz utilizou foi dinâmica e bastante compreensiva. Achei dialética e de troca. Os alunos participaram bem. Foi muito válido. É interessante trazer essas questões do Judiciário, ainda mais a escolas de periferia”, disse o professor de Geografia da Escola Dejane Ribeiro de Oliveira, Salvador Flávio Pereira da Silva.
O juiz auxiliar da Corregedoria Jorge Luiz Tadeu Rodrigues conversou com os estudantes da escola do bairro Jardim Vitória. “Foi a primeira vez que participei e achei a experiência muito boa. Devemos desenvolver mais este tipo de ação. Percebi que muitos alunos de apenas 12 anos demonstram conhecimento bom acerca do Judiciário. Saio motivado e acredito que eles também”, ponderou o juiz auxiliar.
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