LUCAS RODRIGUES
DA REDAÇÃO
O suplente de deputado estadual Adalto de Freitas (Solidariedade), popular Daltinho, fez uma queixa-crime contra o analista político Rodrigo Rodrigues (Rodrigão), por crimes contra a honra, calúnia e difamação.
A queixa foi protocolada na tarde desta quarta-feira (05) e está sob a responsabilidade da juíza Flávia Catarina de Amorim Reis, da 10ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá.
De acordo com o advogado do parlamentar, Eduardo da Costa Silva, o processo é motivado pelas declarações dadas por Rodrigão em matéria publicada pelo site Isso É Notícia, consideradas ofensivas por Daltinho.
"Foram trazidos depoimentos pessoais à mídia, e essas situações feriram a integridade e honra do deputado. O deputado sentiu que sua imagem foi depreciada”, disse o defensor do suplente.
Entenda o caso
O analista acusou Daltinho, na imprensa, de ter dado “um golpe baixo” no partido Solidariedade ao registrar o próprio filho como presidente, sem o consentimento dos membros.
Rodrigão também afirmou que "Daltinho não tem legitimidade para liderar o partido e os membros do Solidariedade receberam várias denúncias contra o parlamentar".
Entre as acusações recebidas pelo partido, segundo as declarações dada por Rodrigão, constavam processos em que Daltinho era acusado de ter "agredido a esposa e roubado a mãe".
Outro lado
Ao MidiaJur, Rodrigo Rodrigues declarou que se sente “lisonjeado” por ter sido acionado judicialmente pelo parlamentar.
“É quase uma honra ser processado pelo ex-deputado Adalto de Freitas, por meio do escritório desse Eduardo. Significa que estou do lado certo, do lado do bem”, disse ele.
Rodrigão ainda reiterou as críticas feitas anteriormente contra Daltinho.
“O Adalto de Freitas é um cara que foi processado pela própria mãe, por roubo. O processo está na Justiça de Goiás. Foi denunciado pela atual esposa pela Lei Maria da Penha. Esse tipo de gente, um enrustido que não se assume, eu quero distância”, frisou o analista.
Ele ainda complementou que a ação é uma tentativa de Daltinho de “querer intimidar dentro do processo partidário”.
“Isso aconteceu porque eu tenho denunciado a incompetência dele e a falta de condução moral para ele presidir o partido. Inclusive ele nunca presidiu, até hoje está registrado como presidente do partido o filho dele, que ninguém conhece”, assegurou.
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