THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO
O desembargador Gilberto Giraldelli, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, deu prazo de 10 dias para o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) se manifestar em uma interpelação judicial criminal movida contra ele pelo delegado-geral da Polícia Civil, Mário Demerval.
Na interpelação, o delegado pede que o prefeito explique a acusação de que ele teria, numa manobra política, pressionado os delegados Lindomar Tóffoli e Anderson Veiga a agilizar uma investigação para lhe prejudicar.
Conforme a decisão, o prefeito tem quatro caminhos de manifestação: atender ao pedido do delegado; abster-se até que o prazo vença; comunicar à Justiça que não tem o que responder e, por fim, prestar as declarações por intermédio de procurador.
O caso refere-se a um boletim de ocorrência feito pela servidora da Saúde municipal Elizabete Maria de Almeida, junto à Delegacia Fazendária.
No B.O., a servidora disse ter presenciado Emanuel pagando suposta propina a vereadores de Cuiabá para cassarem o mandato do colega Abílio Júnior (PSC).
O episódio teria acontecido durante um jantar na casa do vereador Juca do Guaraná (Avante).
De acordo com informações que chegaram ao conhecimento de Emanuel, os dois delegados teriam sido expressamente orientados a lhe "detonarem".
Ambos, no entanto, não teriam visto base sólida nas acusações da servidora, e teriam se posicionado por sequer iniciar a investigação.
Diante disso, segundo Emanuel, como represália, a cúpula da Polícia Civil teria sinalizado que iria repreendê-los administrativamente.
Leia mais:
Emanuel denuncia suposto uso da Defaz para perseguição política
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.