DA ASSESSORIA
A Primeira Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Capital realizou exercícios sistêmicos com 15 mulheres vítimas de violência na tarde de segunda-feira (27 de setembro), através de facilitação promovida pela consteladora Gil Thomé e pelo juiz Jamilson Haddad Campos.
O magistrado comentou sobre o papel dos conflitos na vida das pessoas e da importância de se buscar cada vez mais conhecimento para encontrar soluções diferentes daquelas utilizadas no dia a dia, e de como esse conhecimento sistêmico pode oportunizar isso.
Conforme explicou a consteladora Gil Thomé, foram realizados exercícios sistêmicos ao invés da constelação propriamente dita, a fim de otimizar o tempo disponível. “Decidimos experimentar os exercícios sistêmicos porque em uma tarde conseguimos atender apenas duas pessoas na constelação, em média. Com o exercício, todas interagiram, trocaram ideias, puderam aprender os princípios do Direito Sistêmico e pediram dicas”, esclarece.
Em meio às explicações, as mulheres verbalizaram seus próprios conflitos, receberam orientações práticas da consteladora sobre o que elas poderiam fazer para solucioná-los e puderam compreender onde muitos conflitos se originam.
“O conhecimento dos princípios sistêmicos traz às mulheres uma possibilidade de mudarem sua postura vitimizada, justamente porque elas conseguem observar o que não vem funcionando e como podem fazer diferente nos seus relacionamentos. As vítimas demonstram compreensão da ordem sistêmica e entendem a repetição do ciclo de violência”, ressaltou o juiz Jamilson Haddad.
Ao final, as mulheres agradeceram pela tarde de trocas e confessaram terem compreendido a importância do conhecimento sistêmico na solução dos conflitos de relacionamentos familiares. “Elas saem com o emocional mais leve. A fisionomia muda”, completou.
Esse foi o terceiro encontro de Direito Sistêmico realizado na Primeira Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Capital.
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