LAICE SOUZA
DA REDAÇÃO
O ex-defensor público geral e atual secretário adjunto da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), Djalma Sabo Mendes, apesar de não confirmar, deve deixar a Secopa e retornar para a Defensoria para disputar a eleição no órgão. O secretário ainda não confirma o desligamento.
“Por enquanto, sair da Secopa não passa de especulação”, garante Djalma, que questionado sobre a possibilidade de disputar o pleito ele não descartou a hípotese.
Entretanto, nos bastidores, o ex-defensor público geral começa o trabalho de articulação e desponta com um dos favoritos para ocupar o cargo máximo que um defensor pode alcançar. Ele, inclusive, já teria se encontrado com o próprio governador Silval Barbosa para tratar sobre o assunto.
A volta de Djalma não deve ocorrer neste mês de maio, para que o retorno não seja relacionado ao afastamento do defensor público geral André Luiz Prieto. O objetivo é fazer com que os acontecimentos não tenham ligações.
Retorno
Djalma Mendes se licenciou da Defensoria em janeiro de 2011 para compor o staff do governador Silval Barbosa, um mês após perder a disputa à reeleição de defensor público geral para André Prieto. No processo eleitoral de 2010 da Defensoria, Prieto recebeu 84 votos, contra 77 de Djalma e 51 de Edson Weschter.
Os nomes dos três defensores foram encaminhados para o governador Silval Barbosa que escolheu por Prieto. Na época, o argumento de Silval para a indicação de André Prieto foi de manter a harmonia e a autonomia do órgão, nomeando o mais votado pelos defensores.
A proximidade com o governador Silval é o trunfo que os apoiadores da pré-candidatura de Djalma tem nas mãos. Eles contam com esse relacionamento, conquistado entre 2011 e 2012, para uma eventual escolha caso o secretário seja um dos nomes eleitos para compor a "lista tríplice" que é encaminhada para a escolha do governador.
Afastamento
Atualmente, Prieto está afastado da Defensoria por uma decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O desembargador José Silveiro Gomes acolheu pedido de afastamento feito pelo Ministério Público Estadual, em um agravo de instrumento, e retirou André Prieto do cargo pelo prazo de 120 dias.
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