Estado mantém demissão de policial que cobrou propina de presidiário doente

Em 2010 o servidor teria prometido que realizaria a transferência do reeducando para uma área com mais estrutura

ARIELLY BARTH
DA REDAÇÃO

Em decisão divulgada nesta segunda-feira (09), o governador Mauro Mendes (União) acatou as recomendações da Procuradoria-Geral do Estado e manteve a demissão do policial penal Roberto Rodrigues Ferreira, que havia perdido o cargo em 2021, após ser acusado de cobrar uma propina de R$ 500,00 de um presidiário em 2010.

De acordo com as investigações, Roberto exigiu o valor de um reeducando com problemas renais, oferecendo em troca a transferência dele para uma área do Centro de Ressocialização que oferecia melhor estrutura. No entanto, mesmo após o pagamento da quantia, a transferência não ocorreu, e o homem faleceu poucos dias depois da denúncia.

A decisão do governador foi clara: “Negar provimento ao pedido de revisão formulado pelo ex-servidor Roberto Rodrigues Ferreira, com base no art. 118, parágrafo único, da Lei Complementar nº 207/2004, mantendo integralmente a decisão governamental no âmbito do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) nº 21/2015 (protocolo nº 225157/2015), que aplicou a pena de demissão ao requerente”, determinou o chefe do executivo estadual.

Além disso, o governador ordenou que tanto o ex-servidor quanto a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) sejam devidamente notificados da decisão.

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