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JUSTIÇA Terça-feira, 28 de Fevereiro de 2012, 16:59 - A | A

28 de Fevereiro de 2012, 16h:59 - A | A

JUSTIÇA / PISTOLEIRO

Ex-cabo Hércules enfrenta júri por duplo homicídio

O julgamento será realizado no dia 13 de março, no Fórum da Capital

DA ASSESSORIA



Pistoleiro de João Arcanjo Ribeiro, o ex-cabo PM Hércules de Araújo Agostinho enfrentará júri popular no próximo dia 13 de março, a partir das 8 horas, pelo assassinato de Rivelino Jacques Brunini e Fauze Rachid Jaudy e pela tentativa de homicídio contra o pintor Gisleno Fernandes. O crime ocorreu no dia 6 de junho de 2002, às 15 horas, na avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA). A pauta de julgamento do mês de março de 2012 foi divulgada pela juíza da Primeira Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, Mônica Perri Siqueira, presidente do Tribunal do Júri.

Segundo denúncia do Ministério Público, Rivelino Jacques Brunini era sócio da empresa Mundial Games, concessionária de máquinas caça-níqueis da organização criminosa chefiada por João Arcanjo Ribeiro, que explorava com exclusividade o ramo de jogos eletrônicos em Mato Grosso. Apesar disso, Brunini associou-se a um grupo do Rio de Janeiro, que pretendia acabar com o monopólio de João Arcanjo no Estado. Por conta disso, João Arcanjo teria mandado executar Brunini. Fauze Rachid e Gisleno Fernandes foram atingidos apenas por estarem na companhia de Brunini.

Investigações constataram que no dia do crime, Rivelino Jacques Brunini, Fauze Rachid Jaudy e Gisleno Fernandes estavam em uma oficina mecânica localizada na avenida do CPA quando foram surpreendidos pelo acusado Hércules de Araújo Agostinho, que se aproximou em uma moto e, utilizando uma arma de fogo de 9 milímetros, efetuou disparos contra todos. Brunini foi atingido por sete disparos e morreu na hora. Fauze Rachid e Gisleno Fernandes foram atingidos por um disparo cada um, porém Fauze Rachid não resistiu e foi a óbito.

Enquanto Hércules efetuava os disparos, o comparsa dele, Célio Alves de Souza, dava cobertura. Apesar de denunciado pelos crimes, o processo de Célio Alves foi desmembrado, em virtude de um recurso protocolado no Tribunal de Justiça.

Já no dia 21 de março, a partir das 13h30, será realizado o novo julgamento de Joselino Gomes de Souza, acusado de matar a companheira, Marizete Sales de Assis, em 15 de agosto de 1999. De acordo com a denúncia do Ministério Público, naquele dia, por volta das 18 horas, Joselino jogou álcool sobre o corpo da sua companheira e ateou fogo, provocando-lhe a morte. Marizete estava grávida. O crime ocorreu no bairro Itapajé, em Cuiabá. Em 8 de maio de 2009, Joselino foi absolvido pelo júri popular, mas o Ministério Público recorreu da decisão, provocando um novo julgamento.

Também em março, mas no dia 30, a partir das 13h30, enfrentará júri popular Elidemar dos Santos de Melo, acusado de matar a companheira, Ísis Naiara Fraga Campos, no interior da residência do casal, localizada no bairro Renascer, em Cuiabá. De acordo com denúncia do Ministério Público, o assassinato ocorreu na frente dos dois filhos do casal, uma menina de 1 ano e oito meses e um menino recém-nascido, no dia 15 de janeiro de 2011, por volta das 6 horas.

Consta da denúncia que, após três anos de convivência, o casal enfrentava uma crise conjugal. Naquele dia, bem cedo, eles começaram uma discussão. Ísis Naiara começou a chorar alto, mas depois ficou em silêncio, pois o acusado pegou um pesado banco de madeira e golpeou seu rosto com violência. Acreditando que a mulher estava morta, Elidemar se vestiu e saiu para trabalhar, deixando a porta da casa encostada e a vítima ferida, com as duas crianças.

Por volta das 7 horas, a menina foi encontrada vagando pelas ruas, com ferimentos no rosto, suja de sangue e em visível estado de choque, sem falar ou chorar. Em seguida, a criança foi entregue à avó paterna, Dirce dos Santos Melo, que foi a primeira pessoa a entrar na residência, ocasião em que se deparou com a vítima com um banco de madeira em cima de seu pescoço e o filho Mateus chorando em cima da cama, com respingos de sangue da mãe. A mulher mandou chamar o filho no trabalho, que chegou em casa e levou a esposa ao Pronto-Socorro, onde ela morreu uma hora depois, de traumatismo craniano. 

Veja abaixo a pauta de julgamento de março.

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