LAICE SOUZA
DA REDAÇÃO
O ex-diretor da Penitenciária Central do Estado, Ronildo Viccari, tem 10 dias para apresentar as provas que pretende produzir, no processo em que é acusado da prática de atos de improbidade administrativa, por participação ou colaboração na fuga de dois detentos.
A juíza do caso, Célia Regina Vidotti, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Popular, determinou que ao indicar as provas, que a defesa de Viccari a faça “informando precisamente sua pertinência, ou seja, o quê com elas efetivamente pretende comprovar, nos estritos termo da lide, sob pena de indeferimento”.
O caso que será apreciado na esfera civil já teve condenação na Vara Especializada contra o Crime Organizado. O ex-diretor teve como pena à prestação de serviços comunitários por ter facilitado a fuga dos detentos Carlos Roberto Faleiro da Silva e Mário Jorge do Rosário, no dia 29 de abril de 2006.
A condenação foi publicada no dia 19 de fevereiro deste ano.
Entenda o caso
Pesa sobre o ex-diretor a acusação de que ele teria autorizado os detentos Faleiro e Mário Jorge a “lavar a viatura do presídio e realizar reformas do galinheiro da unidade”. As atividades deveriam ser realizadas no pátio da administração da penitenciária.
O local onde foram os serviços deveriam ser executados não permitia a constante vigilância. De posse de picareta, martelo e formão eles aproveitaram para fazer um buraco no muro e fugir da unidade prisional.
A fuga ocorreu durante o dia, quando o responsável pela penitenciária era o ex-diretor.
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