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JUSTIÇA Quinta-feira, 26 de Janeiro de 2012, 11:37 - A | A

26 de Janeiro de 2012, 11h:37 - A | A

JUSTIÇA / DANOS MORAIS E MATERIAIS

Ex-primeira-dama move ação por banheira de R$ 12 mil

Arquiteta e urbanista, Adriana Bussiki chegou a pagar R$ 8 mil pelo produto, que nunca chegou em casa

ISA SOUSA
DA REDAÇÃO



A ex-primeira-dama de Cuiabá, arquiteta e urbanista Adriana Bussiki, mulher do ex-prefeito Wilson Santos (PSDB), move uma ação de indenização por danos morais e materiais contra a empresa Pretty Jet – Banheiras de Hidromassagem. A empresa vendeu uma banheira no valor de R$ 12 mil e não a entregou.

O modelo da banheira era uma Oceanus dupla, da linha ouro, com 6 jatos reguláveis, 46 multijatos, assento anatômico, 2 travesseiros ergo, acionamento inteligente, cromoterapia e cascata, juntamente com 2 motobombas.

A arquiteta pede R$ 20,4 mil a títulos de indenização e mais R$ 8 mil pelos danos patrimoniais.

Conforme a ação (confira íntegra abaixo), Adriana foi até São Paulo para a Feira Internacional de Construção (Feicon), em 2010, com o objetivo de comprar o equipamento que colocaria após reforma em sua casa. Ao parar no estande da Pretty Jet, ela se interessou pela banheira, porém resolveu tratar do assunto na própria loja.

O negócio com a empresa foi fechado com o consultor de vendas Rogério Quadros e Adriana parcelou o pagamento em três vezes, sendo que o acordo previa que a entrega seria feita após a última parcela. A primeira parcela foi paga no dia 24 de março de 2010 e, a segunda, no dia 27 de abril de 2010. Ambas no valor de R$ 4 mil.

Apesar de previsto no contrato, por meio de e-mails o consultor e a arquiteta conversavam e, acertaram que a banheira chegaria logo após a segunda parcela.

Após cinco dias da data combinada, porém, o produto não foi entregue, motivo que fez a arquiteta entrar em contato com a empresa. Foi então que as “desculpas” começaram e, neste primeiro momento Rogério afirmou, por e-mail, que estava fora do país.

Mesmo descontente, Adriana decidiu aguardar novo prazo, segundo a ação “achando que desta vez todo seu tormento acabaria”. Mas não acabou.

“Não acabou! O que é pior, apenas começava! Seus telefonemas foram todos sem sucessos, e-mails passaram a não ser mais respondidos, e quando respondidos, era para inventar alguma desculpa; o que deixava a Reclamante (Adriana) profundamente irritada e com muito mal humor” diz um trecho da ação.

Conforme o advogado de Adriana, Carlos Eduardo Braga, houve um momento em que a empresa chegou a afirmar que o funcionário Rogério Quadros não trabalhava mais no local e que ela deveria processá-lo, já que a Pretty Jet não tinha “nenhuma responsabilidade com o caso”.

Conforme alega a ação, o funcionário é suspeito, inclusive, de ter agido como estelionatário.

“Representante da Pretty Jet, Rogério ludibriou Adriana o quanto pôde, e o que torna este fato ainda mais grave, há suspeitas que ele agiu como um estelionatário, aproveitando da venda de um produto de sua empresa, para se apropriar de dinheiro alheio”.

Pelo golpe e não sabendo mais o que fazer, Adriana Bussiki entrou com a ação contra a empresa.

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