ANGELA JORDÃO
DA REDAÇÃO
A Justiça de Mato Grosso manteve a prisão preventiva de Vitor Dornel de Jesus, integrante da facção criminosa Comando Vermelho. A decisão foi proferida no dia 12 de junho pela juíza Alethea Assunção Santos, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, com base na garantia da ordem pública e no risco de reiteração delitiva.
Vitor Dornel está preso desde 22 de julho de 2024, junto com outros 17 réus, todos denunciados pela prática de crimes como tráfico de entorpecentes, associação ao tráfico e organização criminosa. O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) ofereceu denúncia contra ele em outubro do ano passado e aceita pela Justiça no mês seguinte. Desde então, ele tenta o relaxamento da prisão preventiva, sem sucesso.
A defesa solicitou a revogação da prisão, alegando que Vitor é uma pessoa trabalhadora, com residência fixa e filhos menores, e que a pena prevista para o crime imputado permite regime prisional mais brando. No entanto, o pedido foi rejeitado. A magistrada considerou que, mesmo após a instrução criminal, permanecem elementos suficientes para justificar a prisão cautelar, destacando o envolvimento do acusado em ações reiteradas e sua condição atual de foragido, apesar de ter participado remotamente da audiência de instrução e julgamento.
Tentativa de homicídio
Foi citado ainda que o réu possui três condenações criminais ativas, somando mais de cinco anos de reclusão.
O sistema processual mostra que Vitor apresenta oito condenações criminais transitadas em julgado, possuindo, inclusive, uma pena remanescente de mais de 08 anos.
Entre os crimes cometidos pelo réu está uma tentativa de homicídio, ocorrida em novembro de 2014, em Itiquira. De acordo com o inquérito policial, Vitor e a vítima eram amigos e o acusado teria agido motivado por ciúmes da sua namorada.
Desconfiado de que o amigo estava mandando mensagens para o celular de sua namorada, o acusado armou uma emboscada para vítima, marcando um encontro com ele. Quando a vítima chegou ao local, foi recebido com diversos golpes de faca. Um dos golpes acertou o rosto do homem, causando uma deformidade permanente. Na época, Vitor foi preso pelo crime.
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