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JUSTIÇA Sábado, 17 de Maio de 2025, 13:20 - A | A

17 de Maio de 2025, 13h:20 - A | A

JUSTIÇA / ASSASSINATO DE EX-PRESIDENTE DA OAB

Filha de Renato Nery acredita que existam mais envolvidos na morte do pai

Motivo do crime seria uma disputa de terras avaliada em R$ 50 milhões; PM, caseiro e casal estão presos

DA REDAÇÃO



Em entrevista ao programa Cidade Alerta, da TV Vila Real, na última quinta-feira (15/05), Lívia Nery - filha do ex-presidente da OAB-MT Renato Nery, assassinato em julho de 2024 - disse acreditar que mais pessoas estejam envolvidas no planejamento do crime. Sobre o casal apontado como mandante do assassinato, Livia Nery argumentou que não imagina que César Jorge Sechi e Julinere Goulart Bastossejam os únicos líderes do homicídio.

"Eu acho pouco provável que eles sejam os únicos mandantes. É uma terra que envolvia a família toda, e não apenas o casal. Ali eram posseiros que passaram várias famílias, então eu não acredito que eles seriam os únicos. Devem ter outras pessoas que colaboraram por trás. Isso é o que a gente acredita, não tenho como afirmar", argumentou.

O motivo do crime seria uma disputa de terras entre Renato Nery e o casal, avaliada em R$ 50 milhões, localizada no município de Novo São Joaquim. A disputava se arrasta desde 1988. 

O casal foi preso no dia 09 de maio, em Primavera do Leste, e depois levados para Cuiabá, onde permanecem na prisão. Em depoimento, Cesar negou envolvimento no homicídio. Já Julinere ainda não prestou depoimento à Polícia. 

Nessa sexta-feira (16), o Ministério Público Público de Mato Grosso (MPMT) denunciou o policial militar Heron Teixeira Pena Vieira e o montador de móveis Alex Roberto de Queiroz Silva por homicídio qualificado — com as agravantes de promessa de recompensa, perigo comum, dificuldade de defesa da vítima e idade avançada da vítima —, além de fraude processual (por tentativas de ocultar provas e dificultar as investigações) e organização criminosa. O PM também foi acusado de abuso de autoridade, por uso indevido do poder. 

Os dois confessaram o crime, que teria sido encomendado por R$ 150 mil, o valor combinado, porém, teria sido de R$ 200 mil. O caseiro e o militar seguem presos preventivamente à disposição da Justiça. 

A filha de Renato Nery disse não acreditar que o crime tenha sido encomendado por apenas por R$ 200 mil, uma vez que envolveu diversas pessoas. "A vida do meu pai não tem valor, mas esse valor alegado, até o momento, acho incoerente. Se já tem 10 pessoas presas, esse valor de R$ 200 mil, dividido por 10 pessoas, eu não acredito que uma pessoa mataria por R$ 20 mil", afirmou.

A família do ex-presidente da OAB-MT considera que a investigação está longe do fim. "Acho que a investigação está na metade. Acho que haverá desdobramentos com esses depoimentos, com o decorrer das investigações. Não acredito que um casal assim teria a influência pra contratar tantos policiais para um assassinato".

Também participou da entrevista o advogado da família Walmir Cavalheri. Amigo pessoal de Renato Nery durante anos, Walmir afirmou que as todas áreas de disputa entre Nery e o casal preso são avaliadas em cerca de R$ 50 milhões.

O homicídio

Renato Nery morreu aos 72 anos, atingido por disparos de arma de fogo, no dia 5 de julho de 2024, na frente de seu escritório, em Cuiabá. Ele foi socorrido e submetido a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas morreu no dia seguinte ao atentado.

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Araújo 17/05/2025

Com todo o respeito à dor da família, é preciso destacar que as investigações apontam que os quatro policiais militares citados estavam de serviço no momento do crime, sendo profissionais com famílias, carreira construída e nenhum antecedente que justificasse a suspeita de envolvimento em um homicídio brutal como esse. A tentativa de manter os nomes desses policiais na narrativa pública, mesmo diante da ausência de provas em seu desfavor, causa prejuízo à honra deles e expõe suas famílias a um sofrimento injusto. É lamentável também que a Polícia Civil, ao invés de esclarecer definitivamente os fatos com isenção e responsabilidade, permita que ilações continuem circulando na mídia sem fundamento sólido. Investigações devem ser pautadas por provas, e não por pressão midiática ou pelo clamor popular, por mais compreensível que seja a indignação dos familiares. Justiça não se faz com suposições.

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