DA REDAÇÃO
Até o início da tarde desta quarta-feira (26), a polícia ainda não havia prendido Marcelo de Almeida Ribeiro e André Luiz Guerra Santos, que são acusados pelo Ministério Público Estadual, de participação em organização criminosa que teria como chefe o vereador João Emanuel. (Leia Aqui)
De acordo com a juíza Selma Rosane Arruda, que decretou as prisões, os dois acusados têm os nomes envolvidos em outra fraude.
"Marcelo de Almeida Ribeiro e André Luiz Guerra Santos também não são estreantes neste tipo de ocorrência: estão envolvidos no caso, ainda em apuração, de fraude consistente na simulação de um acordo judicial envolvendo aproximadamente R$ 8 milhões, cuja repercussão nacional gerou sérios prejuízos à imagem do Estado de Mato Grosso", diz trecho da decisão.
Eles teriam participado do esquema que culminou da liberação de um alvará judicial na quantia de R$ 8 milhões, no município de Várzea Grande, em 2010.
O caso ficou conhecido nacionalmente, porque o juiz Marcos José Martins Siqueira homologou um acordo firmado em uma audiência, com a “presença” de Olympio José Alves, que já estava morto há cinco anos. Na audiência, o falecido reconheceu a dívida e aceitou efetuar o pagamento que teve como beneficiária a empresa Rio Pardo Agro Florestal.
Investigação contra o juiz
O magistrado Marcos José Martins Siqueira responde a um processo administrativo disciplinar no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Os membros da Corte Estadual analisam se a conduta do juiz foi dolosa, ou seja, com intenção de fraudar o processo.
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