THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO
A procuradora aposentada Luiza Siqueira de Farias, de 68 anos, acusada de atropelar o gari Darliney Silva Madaleno, de 44 anos, foi liberada durante audiência de custódia realizada na noite de terça-feira (20), no Fórum de Cuiabá.
De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça, o juiz Jeverson Luiz Quinteiro converteu a prisão em flagrante em liberdade provisória mediante o pagamento de fiança, no valor de oito salários mínimos (R$ 7,6 mil).
Ela deve quitar o valor nesta quarta-feira (21).
O acidente aconteceu na Avenida Getúlio Vargas, nas proximidades da sede da Fundação Nacional de Saúde, próximo à esquina com a Rua Presidente Marques, na madrugada de terça.
O gari está internado no Pronto-Socorro da cidade e teve que amputar a perna.
Ainda segundo a assessoria do TJ, o juiz proibiu Luiza de frequentar boates, bares e estabelecimentos congêneres. Ela ainda terá que comparecer mensalmente no Fórum.
O acidente
Darliney Silva Madaleno estava na traseira do caminhão de coleta de lixo quando o veículo conduzido pela procuradora aposentada, um Jeep Renegade preto bateu contra o caminhão, esmagando o gari.
Segundo a narrativa da Polícia Civil, o caminhão de limpeza estava parado na faixa esquerda da via, realizando a coleta do lixo.
O veículo de passeio trafegava pela pista central, quando bateu na traseira direita do caminhão, onde estava a vítima.
A Polícia Civil esteve no local e fez o teste do bafômetro na motorista.
Segundo informou a Polícia, o exame constatou que ela tinha 0,66 miligrama por litro de ar expelido. O número é superior ao limite a partir do qual a infração é considerada gravíssima.
Em razão da suspeita de embriaguez, a motorista foi levada para o Cisc Verdão e autuada por lesão corporal culposa agravada pelo fato da estar embriagada.
Leia mais:
Gari é atropelado e perde a perna; motorista estaria alcoolizada
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.