THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO
O juiz Mário Kono, da 11ª Vara Criminal de Cuiabá, revogou a prisão em flagrante do empresário Ivomar de Freitas por porte ilegal de arma.
Ele foi preso na manhã desta sexta-feira (19) pela Polícia Federal durante a "Operação Simplex", que combate crimes tributários e falsidade ideológica.
Conforme a apuração da PF, o empresário - que administra empresas do ramo de serviços de limpeza e conservação - usaria pessoas humildes como "laranjas" nos contratos sociais para fugir de eventuais responsabilizações penais e tributárias. Tais pessoas não teriam participação na administração das empresas.
A soltura foi confirmada pelo advogado Huendel Rolim, que faz a defesa de Ivomar de Freitas.
De acordo com o advogado, o magistrado fixou uma fiança de R$ 10 mil para soltar o empresário.
“Nós demonstramos que Ivomar não preenchia os requisitos autorizadores da prisão preventiva, e que o arbitramento de fiança era medida escorreita para o caso”, disse Rolim.
A operação
Os mandados foram cumpridos em uma residência, um escritório de contabilidade e em quatro empresas, por suspeita de sonegação fiscal e tributária.
O prejuízo causado à União por apenas uma das empresas alvos da operação seria de, no mínimo, R$ 4 milhões.
Segundo apurou a reportagem, um dos mandados foi cumprido em uma das salas comerciais do 1º andar do Centro Empresarial Paiaguás, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA).
As investigações tiveram início há seis meses e têm como principal investigado o empresário, que atua no ramo de serviços de limpeza e conservação. Caso seja indiciado, ele responderá por sonegação fiscal e falsidade ideológica.
Segundo a PF, entre os anos de 2013 e 2014, uma das empresas do investigado se declarou como optante pelo Simples Nacional (do qual havia sido excluída pela Receita Federal), deixando de declarar rendimentos e, consequentemente, de recolher os tributos devidos.
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